A grande quantidade de chuvas é uma das características do mês de janeiro. Assim, a concentração de chuvas ocorre de forma acentuada e em curtos períodos. Porém, com grande possibilidade de provocar alagamentos em determinadas regiões. Por causa disso, a Defesa Civil Nacional já emitiu os alertas para as regiões mais vulneráveis. Entre elas, a capital do Paraná, Curitiba.
O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) emitiu na última quarta-feira risco de chuvas intensas nos estados do Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. Assim, de acordo com o instituto, os ventos poderão chegar até 100 km/h, com grandes riscos de acidentes.
Além disso, é previsto chuvas de até 100 mm durante o dia. Com o alerta laranja, o INMET dá instruções para segurança dos moradores.
O INMET avisa que há risco de corte de energia elétrica e descargas elétricas, bem como alagamentos. Além disso, alerta para o risco de queda de árvores e de galhos. O alerta continua em vigor, principalmente para as regiões metropolitanas de Curitiba.
O instituto traz instruções para a população durante os eventos. Assim, em caso de rajadas de vento, o INMET alerta para que as pessoas não se abriguem debaixo de árvores. Pois, existe o risco de queda e galhos, bem como de descargas elétricas. Além disso, orienta não estacionar os automóveis próximos às torres de transmissão ou placas de propaganda.
Além disso, o INMET também orienta sobre desligar os aparelhos elétricos e o quadro geral de energia da residência. Por fim, ainda orienta o acionamento do Corpo de Bombeiros em caso de desastres ou para obter mais informações (193).
Entre as áreas afetadas, segundo o INMET estão: Centro Oriental Rio-Grandense, Assis e Centro Norte de Mato Grosso do Sul. Além disso, as regiões do Litoral Sul Paulista, Centro-Sul Paranaense, Norte e Sul Catarinense. Também as regiões do Centro Oriental Paranaense, Nordeste Rio-Grandense e Sudeste Paranaense.
Regiões de Presidente Prudente, Itapetininga, Oeste Paranaense e Leste de Mato Grosso do Sul, também serão afetadas. Ademais, as regiões do Sudoeste paranaense, Norte Central Paranaense e Sudoeste de Mato Grosso do Sul. Ainda, regiões do Norte Pioneiro Paranaense, Oeste Catarinense, Serrana, Curitiba e Vale do Itajaí.
Também na região Metropolitana de Porto Alegre e de Curitiba, Grande Florianópolis e Noroeste Rio-Grandense. Por fim, também incluem o Centro Ocidental Paranaense e a região Noroeste Paranaense.
O La Niña é um fenômeno climático natural que consiste no resfriamento anormal das águas do oceano Pacífico. Por causa disso, precipitam chuvas intensas nas regiões litorais brasileiras. Atualmente, a previsão é que o fenômeno permaneça no Brasil durante todo o verão. Ou seja, até o final de março de 2023.
Em suma, o fenômeno tem origem na região do Oceano Pacífico Equatorial e Zona Intertropical do planeta. Geralmente, o La Niña acontece em períodos de dois a sete anos. No Brasil, as regiões favorecidas com o fenômeno são as regiões secas. Isto é, Norte e Nordeste, que são contemplados com chuvas. Porém, para as regiões Centro-Oeste e Sudeste os impactos variam.
No planeta em geral, o fenômeno causa alteração sazonal, com variações da temperatura, e do regime pluviométrico. Vale lembrar que o La Niña é diferente do El Niño, pois ambos constituem fases diferentes de um mesmo evento. De qualquer modo, o El Niño consiste no aquecimento anômalo das águas do oceano Pacífico.
As fortes chuvas tiveram início desde o começo da semana e as previsões feitas pelo INMET têm se concretizado. Na região do Aeroclube do Bacacheri, em Curitiba, o hangar foi destruído pelos ventos fortes. Felizmente, ninguém ficou ferido.
Além disso, a Defesa Civil Municipal registrou mais de seis solicitações de alagamentos. Bem como mais de sete quedas de árvores.
O Corpo de Bombeiros Militar do estado deu início à Operação Verão Maior no dia 17 de dezembro de 2022. Assim, através da operação a junta de bombeiros e os demais órgãos do estado visam resguardar os banhistas durante o verão até o carnaval.
Para isso, 113 postos de guarda-vidas estão ativados, 92 na região litorânea e os demais em regiões do Centro Sul e Oeste do Paraná. Além disso, as viaturas e embarcações estão disponíveis para desempenhar missões.