O ano de 2019 representou, para o Chile e os chilenos, meses de protestos, mudanças, transformações e revoltas.
Uma das consequências das manifestações no país, assunto cobrado com grande frequência nas principais provas nacionais, foi a promulgação de uma nova Constituição.
Como esse assunto pode aparecer em questões de atualidades, vamos analisá-lo, a seguir, com maiores detalhes.
Após os protestos ocorridos no Chile em 2019, um plebiscito foi realizado em outubro de 2020 para discutir a respeito da criação de uma nova constituição.
Oitenta por cento da população votou SIM para a elaboração de uma nova Carta que deveria substituir aquela que estava em vigor desde 1980 e que havia sido criada pelo general Augusto Pinochet. Vale lembrar que Pinochet governou o Chile de forma ditatorial entre os anos de 1973 e 1990.
A Constituição que estava em vigor até o momento dos protestos deixava de lado e não resolvia os principais problemas sociais vividos no Chile.
Ainda, a repressão, uma das principais heranças da ditadura de Pinochet, foi também um dos motivos que ocasionou a derrota da permanência da Carta de 1980 no plebiscito.
Dando continuidade ao processo, nos dias 15 e 16 de maio de 2021, parlamentares foram escolhidos através de votação para escreverem uma nova Carta. Os eleitos foram todos novos deputados.
115 parlamentares foram eleitos pela população em uma votação que aconteceu em todo o país. O povo escolheu quais seriam os responsáveis por elaborar a nova Constituição, que, por sua vez, deve ser completamente criada em um prazo de nove a doze meses. Ao final desse período, o novo texto será promulgado.
No dia quatro de julho de 2021, os eleitos começaram a redigir a nova Carta para o Chile e os chilenos. A cerimônia de abertura que celebraria o início dos trabalhos foi marcada por protestos de grupos indígenas, pela paralisação da pauta e por discussões entre os parlamentares sobre quais seriam as leis que deveriam estar presentes na nova Constituição.