Após realização das provas do concurso IPEA- Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada- os candidatos realizaram inúmeras reclamações.
Após insatisfações, banca organizadora se pronunciou sobre o assunto.
No último domingo, 25, candidatos de todo o Brasil enfrentaram as provas do concurso do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Organizado pela Fundação Cesgranrio, o certame ocorreu nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, reunindo aspirantes ao cargo.
Nas redes sociais, os inscritos compartilharam suas experiências e impressões sobre as provas. Alguns destacaram o grau de dificuldade das questões e a extensão dos textos apresentados. Um concorrente descreveu a prova como “cansativa e nada objetiva”, enquanto outro mencionou que “cada pergunta tinha um texto enorme”.
O concurso do Ipea consistiu em duas partes distintas. Pela manhã, os candidatos enfrentaram a prova objetiva de Conhecimentos Gerais e a avaliação discursiva. Na parte da tarde, foi realizada a prova objetiva de Conhecimentos Específicos.
Os relatos dos candidatos indicam que as provas discursivas foram desafiadoras, com conteúdo técnico e exigindo boa capacidade de síntese e argumentação. Alguns participantes expressaram dificuldade devido ao tempo limitado, enquanto outros consideraram a cobrança justa e alinhada ao cargo e ao conteúdo programático proposto.
Durante a avaliação das provas do concurso do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), os participantes compartilharam suas percepções e opiniões, oferecendo uma visão abrangente sobre a complexidade e a qualidade do exame.
Alguns candidatos elogiaram a elaboração da prova, destacando sua abordagem interdisciplinar e o alto nível de dificuldade. Comentários como “prova bem elaborada, interdisciplinar. Nível bem alto” refletem a exigência do teste em abranger diferentes áreas de conhecimento.
Outros participantes do concurso IPEA enfatizaram a coerência das questões com o edital e as expectativas associadas a um cargo com salário de R$20 mil. Para eles, a prova estava “coerente com o edital e com o que se espera para um cargo de R$20 mil”, indicando que a exigência do exame estava alinhada às responsabilidades do cargo em questão.
Alguns candidatos notaram semelhanças entre a prova do Ipea e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), descrevendo-a como “complexa, cheia de temas transversais” e sugerindo que o Concurso Nacional Unificado (CNU) poderia seguir a mesma linha. Essa percepção ressalta a abrangência e a diversidade de conteúdos abordados na prova.
Apesar de trabalhosas, as questões discursivas foram elogiadas por sua qualidade e pelo conteúdo abordado. Alguns participantes consideraram-nas “trabalhosas, mas as específicas estavam muito bem feitas e conteúdo honesto”, o que sugere um equilíbrio entre desafio e relevância nas questões propostas.
Os candidatos inscritos no concurso do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) utilizaram as redes sociais para expressar suas preocupações e críticas em relação à atuação da banca organizadora do concurso, a Fundação Cesgranrio, durante a aplicação das provas.
Segundo os relatos, houve falhas graves no processo de identificação e segurança dos candidatos. Foi mencionada a ausência de controle de identificação e a falta de detectores de metal para entrada nas salas de prova. Esses problemas levantam questões sérias sobre a integridade e a segurança do processo de avaliação.
Além disso, os candidatos reclamaram da falta de organização na distribuição das provas, com relatos de confusões e atrasos. Houve também reclamações sobre a distribuição desigual de informações por parte dos fiscais, assim como comportamentos inadequados de alguns deles durante o processo de aplicação das provas.
Um dos candidatos descreveu a situação como “uma zona”, destacando diversos problemas desde a distribuição das provas até a conduta dos fiscais. Outro participante mencionou a “organização horrível” da equipe da Cesgranrio, apontando situações como início antecipado ou finalização precoce das provas e conversas paralelas durante o exame.
Após reclamações, Cesgranrio se pronunciou:
“A Fundação Cesgranrio adota, já há muitos anos, protocolos de segurança bastante estabelecidos em seus concursos. Capacitamos com frequência nossa fiscalização e adotamos detectores em todos os banheiros, realizando revista na entrada e na saída, além do uso do saco de segurança na entrada da sala para guarda de pertences eletrônicos como celulares, pagers, relógios e acessórios como bonés, fones, toucas ou óculos escuros. Todos esses procedimentos, somado ao comprometimento da nossa fiscalização em sala de aula, nos permitem garantir a lisura da aplicação da prova. Vale destacar, que todos os protocolos são acordados com os clientes”.