Na última segunda-feira (3), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou um novo balanço sobre o Censo 2022. De acordo com o boletim, mais de 104 milhões de pessoas foram contabilizadas, o que corresponde 49% da população brasileira.
As visitas chegaram a mais de 35 milhões de domicílios em apenas dois meses.
De acordo com a população contabilizada pelo Censo até o momento:
Conforme os dados do IBGE identificaram, 48% da população é composta por homens e 52% por mulheres.
Ademais, 860.358 são indígenas (0,82% da população recenseada até o momento) e 740.923 quilombolas (0,71%).
No boletim do IBGE consta que, 99,5% do questionário foi respondido de forma presencial, enquanto 81,6 mil residências optaram pelo procedimento via internet e 85,3 mil pelo telefone.
O Rio de Janeiro é o estado que mais recusou entrevistas até o momento. De acordo com as informações, mais de 1 milhão de famílias da unidade federativa se negaram a responder as perguntas, mesmo considerando que o processo é obrigatório.
Em números, a taxa média de recusa do Rio de Janeiro é de 3,75%, enquanto a média nacional é de 2,27%. Ainda segundo o IBGE, o questionário básico tem duração de 6 minutos, já o ampliado de 16 minutos.
Por fim, segundo o IBGE, ainda há dificuldades no recrutamento de novos recenseadores. De acordo com as informações, 48% das vagas ainda estão disponíveis em todo o país.
O estado com maior déficit de servidores é o Mato Grosso, com apenas 36,8% do número dos cargos ocupados. Em contrapartida, Sergipe tem a menor defasagem, com 68,8% dos postos ocupados.
“Estamos pensando em novas estratégias e alternativas de recrutamento, a fim de alavancar e melhorar a produtividade nos estados com menor percentual de população recenseada. Em todo o país, o IBGE conta com 95.448 recenseadores em ação, 52,2% do total de vagas disponíveis”, afirmou o gerente técnico do Censo, Luciano Duarte.