Os profissionais de saúde são os principais agentes na linha de frente no combate à Covid-19. São enfermeiros, médicos, psicólogos, fisioterapeutas e demais colaboradores da área que atuam em hospitais, inclusive os de campanha, e se colocam em risco para salvar vidas em plena pandemia.
Como forma de homenageá-los, a rede de Educação Adventista, que engloba 13 escolas de ensino fundamental e médio em São Paulo, elaborou o projeto “Cartinhas aos heróis”. A instituição reuniu seus estudantes para escrever mensagens de apoio, força e agradecimento aos especialistas do Hospital das Clínicas, na capital paulista, um dos que mais tem recebido pacientes com coronavírus, em todos os graus, no Estado.
“Por tudo o que eles fazem e o que têm passado, principalmente nessa pandemia, uma palavra de reconhecimento, gratidão e ânimo nesse momento tão delicado pode fazer a diferença”, declara Harryson Reis, diretor geral das escolas da rede.
Os estudantes escreveram cartas que chegaram até 5 mil funcionários do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). A rede educacional pensou até nos horários das entregas dessas mensagens. Foram feitas em dois turnos para que fossem recepcionadas por todos os plantões da instituição de saúde.
A distribuição das cartas, contudo, não foi realizada pelos remetentes. De acordo com a escola, os diretores se revezaram para que todos os exemplares chegassem aos profissionais.
De acordo com o Conselho Federal de Enfermagem, o Brasil responde por 30% das mortes de profissionais de enfermagem por Covid-19. O órgão contabilizou mais de 200 profissionais de saúde mortos pela doença no dia 16 de junho.
Segundo os últimos dados do Ministério da Saúde, divulgados em 12 de junho, 83.118 atuantes na área já foram infectados pelo novo coronavírus.
Tramita na Câmara dos Deputados um projeto para indenizar os profissionais da saúde incapacitados para o trabalho por conta da doença. O pagamento também deve ser feito aos herdeiros desses trabalhadores que vierem a óbito pela doença. Deve-se pagar aos indenizados ao menos R$ 50 mil.
Segundo notícia da Agência Senado, esse projeto de lei (PL 1.826/202) foi aprovado com emendas no Plenário do Senado Federal. Foram 76 votos a favor e nenhum voto contrário na sessão remota deliberativa na última terça-feira, 7.