O motorista que fez ou renovou sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) em 2002 teve que arcar com um custo bastante alto. Afinal, ela é obrigatória para que o condutor possa conduzir veículos automotores por todo o país, sendo portanto imprescindível sua utilização enquanto dirige.
Para que se possa ter o documento em mãos, é preciso arcar com gastos bastante altos, tornando difícil o acesso à CNH por parte dos cidadãos brasileiros. Vale ressaltar que para 2023, espera-se mais um reajuste no seu valor. De fato, ele é corrigido quase todos os anos, dificultando o processo de retirada da carteira.
A estimativa é que o documento fique mais caro ano que vem, devido a alguns fatores como a taxa do exame teórico, do exame prático, médico, da emissão da permissão para dirigir, além das aulas práticas e teóricas nas autoescolas. Em alguns estados, os custos relacionados ao processo podem chegar a até R$4 mil.
Para algumas pessoas, o carro é necessário para trabalhar. Ela também é imprescindível em algumas seleções e recrutamentos. Para participar é exigido a CNH, visto que em muitos casos, é necessário conduzir um automóvel durante seu serviço. Portanto, é um investimento a ser feito para que se possa atuar em sua área e profissão escolhida.
O processo de tirar uma carteira de habilitação nas categorias A ou B pode realmente pesar bastante no bolso do condutor de carro ou de moto. No caso da carteira para moto tipo A, a média para a retirada do documento fica em torno de R$2.330. O tipo B, específico para carros, chega a custar cerca de R$2.336 em todo o país.
Por conta desses valores, é indicado que o motorista faça uma pesquisa sobre os centros de formação de condutores (CFC) na região onde mora. Para famílias de baixa renda, existe a oportunidade de se receber a CNH Social, de acordo com as regras estabelecidas pelo programa do governo.
O Governo Federal é o responsável por estabelecer seu programa CNH Social, com o objetivo de garantir ao condutor de baixa renda a oportunidade de passar por todo o processo de formação de condutor sem custo algum. Está incluso desde a parte teórica, até a prática, ou seja,o caminho necessário para tirar o documento.
Para participar do CNH Social, o candidato deve estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) e estar em situação de pobreza ou de extrema pobreza. Dessa maneira, ele pode se inscrever e participar do programa sem maiores problemas. Após passar por todo o processo de avaliação, o motorista terá uma CNH inicial.
O primeiro documento do motorista, está de acordo com as novas regras do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), tendo a princípio, uma validade de um ano. Após esse período, o condutor, se tiver uma idade inferior a 49 anos, terá sua CNH definitiva, com uma validade de até dez anos, para então, poder renová-la.
A carteira de habilitação é obrigatória para todos os motoristas brasileiros. O Governo Federal lançou a carteira digital, possibilitando ao condutor acessar o documento a partir de um aparelho celular. Os condutores que tiraram a carteira a partir de 2017 podem utilizar a CNH digital no lugar da carteira física.
É preciso observar que o motorista só terá sua carteira digital depois de renovar a sua CNH, ou seja, apenas os motoristas que possuírem a nova versão da carteira. Ele deve ter instalado em seu celular o aplicativo, disponível para Android e iOS. Será preciso cadastrar o documento na plataforma a partir de um QR code.
Com a CNH digital o motorista poderá dispensar a utilização do documento físico e dirigir por todo o país sem mais problemas. De fato, o governo federal instituiu também uma nova CNH, que possui algumas diferenças relativas ao documento anterior, como por exemplo, o histórico médico do motorista.
Espera-se que o valor para todo o processo de retirada do novo documento fique mais caro a partir de janeiro do ano que vem. Portanto, é preciso ficar atento ao custo total da CNH. Para pessoas de baixa renda, é preciso que se procure saber se seu estado está incluído na CNH Social.