Recentemente, a Diretoria Geral da Câmara dos Deputados anunciou que iniciará o processo de contratação da Fundação Getúlio Vargas (FGV) como banca organizadora de seu próximo certame. O passo se deu após a realização de visitas técnicas, análises e estudos de viabilidade para o novo concurso.
Desta forma, a instituição ficará a frente do período de inscrições, aplicação das etapas avaliativas e divulgação do resultado final do processo seletivo, por exemplo. O concurso teve autorização da Mesa Diretora no mês de maio deste ano. Portanto, já tem candidatos aguardando a publicação do seu edital.
A expectativa, então, é que este oferte vagas imediatas, além da formação de cadastro de para cargos de nível superior. Isto é, de forma que a Câmara poderá chamar mais candidatos com aprovação, de acordo com sua necessidade, enquanto o edital for vigente.
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O edital, então, contará com a presença de 140 oportunidades ao ingresso imediatos dos candidatos aprovados.
De acordo com a Casa Legislativa, será um total de quatro editais, com os seguintes cargos:
Assim, todas as funções têm como requisito o nível superior e apresentam um vencimento inicial acima de R$ 26 mil.
Além disso, os servidores da Câmara dos Deputados ainda terão direito a:
Com a publicação do edital será possível entender melhor sobre estas oportunidades.
O processo seletivo da Câmara dos Deputados contará com a presença de etapas objetivas, discursivas e prova de título, de acordo com o seguinte formato:
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Assim, as avaliações objetivas terão questões que abordam assuntos sobre conhecimentos gerais e específicos de cada função. Já o exame discursivo terá o objetivo de avaliar os conhecimentos específicos e o domínio da linguagem culta de cada candidato.
O último processo seletivo da Câmara dos Deputados, Casa que faz parte do Congresso Nacional, ocorreu no ano de 2014. Na época, então, o edital contou com a oferta de 113 vagas, para as carreiras de agente de polícia legislativa, consultor de orçamento e consultor legislativo.
O processo seletivo teve a coordenação do Cebraspe, que atuou como banca organizadora. Desse modo, todos os candidatos que participaram do certame foram avaliados por meio de 210 questões sobre conhecimentos gerais e específicos.
As disciplinas de conhecimentos gerais variavam de acordo com o cargo preterido, sendo elas de Língua Portuguesa, Legislação, Informática e Raciocínio Lógico, Língua Espanhola e Inglesa, Processo Legislativo.
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Além das avaliações objetivas, os concorrentes também passaram por um exame discursivo e análise de títulos.
Mesmo com a oferta das 140 vagas no próximo edital de concurso público da Câmara dos Deputados, a quantia não deve suprir a necessidade de contratação de novos servidores na casa atualmente e dentro dos próximos seis anos.
Além dos mais de mil cargos que se encontra desocupados, o órgão estima que 834 servidores que compõem o seu quadro de funcionários já possam solicitar a aposentadoria até o ano de 2028.
Nesse sentido, confira os dados da Casa:
Entre as carreiras de maior saída se encontram as funções de analista legislativo (técnica legislativa e técnico legislativo) e assistente administrativo. Isto é, cargo que não se encontra presente no certame autorizado.
É possível acessar todas as informações por meio do Portal da Transparência, que são calculadas levando em consideração a idade e o tempo de serviço dos servidores até a data de 31 de dezembro de cada ano.
Assim, as vagas para o ingresso imediato de novos servidores do novo concurso público da Câmara dos Deputados não serão suficientes para suprir as necessidades do órgão.
Durante o primeiro semestre de 2023, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados realizou a aprovação de 353 proposições legislativas. Deste número, 349 são projetos de lei (PLs) ou projetos de decreto legislativo (PDLs), além de quatro propostas de emenda à Constituição (PECs).
O colegiado também realizou a aprovação de 127 redações finais e 11 requerimentos feitos. Em aproximadamente 160 dias, a CCJ realizou 42 reuniões, sendo elas deliberativas e audiências públicas, alcançando a marca 63 horas de debates, análise de temas e votações.
Segundo o atual presidente da comissão, Rui Falcão, os números obtidos no decorrer do primeiro semestre deste ano se tratam de conquistas.
“Apesar dos desafios inerentes ao processo legislativo e das divergências naturais entre os parlamentares, a CCJ atuou de forma diligente e comprometida com o interesse público”, disse Falcão. “A comissão contribuiu para o avanço de importantes matérias, assegurando que elas estivessem em consonância com os princípios fundamentais da Constituição, como deve ser”, destacou o parlamentar.
Responsável por analisar pontos como constitucionalidade, juricidade e legalidade de propostas que se encontram na Câmara dos Deputados, a CCJ se trata de uma das principais comissões que integram o Congresso Nacional, tendo 66 titulares e 66 suplentes.
“É importante ressaltar que a atuação da Comissão de Constituição e Justiça é imprescindível para garantir segurança jurídica, a qualidade técnica das leis e a observância de princípios constitucionais. A CCJ desempenha um papel crucial na defesa do Estado de Direito e no fortalecimento do sistema democrático brasileiro”, completou o presidente da comissão.