Mesmo com diversos sistemas de segurança, criminosos estão conseguindo aplicar golpes nos trabalhadores com direito ao saque extraordinário do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) através do Caixa Tem.
Atualmente, os cibercriminosos abrem o aplicativo e inserem os principais dados da vítima, como nome completo, número do CPF e data de nascimento. A partir daí eles completam as informações com usando e-mail e números de celular aleatórios. Neste momento, você deve estar se perguntando: como os bandidos conseguem os dados verdadeiros das pessoas?
Normalmente, os criminosos conseguem ter acesso as informações pessoais dos cidadãos através de phishing, crime caracterizado quando a vítima concede suas informações acreditando em uma mensagem fraudulenta, se passando por uma entidade federal, por exemplo.
Diante a facilidade encontrada, muitos crimes de roubo dos valores do saque extraordinário têm ocorrido diariamente. Questionada sobre o seu posicionamento frente a facilidade do acesso ao aplicativo por criminosos, a Caixa Econômica Federal disse:
“Todas as informações de suspeitas de fraudes são consideradas sigilosas e repassadas exclusivamente à Polícia Federal e aos beneficiários, para análise e investigação. Para aprimorar a segurança de seus sistemas e mitigar a ação de fraudadores, o banco emprega mecanismos múltiplos de proteção e monitoramento, tais como validação de dados, autenticação por senha, validação de documentos e segundo fator de autenticação. ”
Além disso, a instituição diz que procura trazer melhoras continuamente aos recursos de segurança de acesso aos seus aplicativos, inclusive, devido as movimentações financeiras. Contudo, a fim de trazer mais proteção e cuidado, o banco deu algumas dicas de prevenção. Veja cada uma delas a seguir:
A Caixa ainda informa que os trabalhadores podem buscar atendimentos no aplicativo FGTS e no telefone: [4004-0104 (capitais e regiões metropolitanas) e o 0800-104-0104 (demais regiões), além das agências do banco.
Por fim, a instituição esclarece que, em caso de movimentação financeira não reconhecida pelo usuário, é necessário que conteste a situação informando o corrido em qualquer agência da Caixa, sob apresentação do CPF e um documento de identificação.