CAIXA libera nova oportunidade para quem perdeu saque do FGTS de até R$ 1.045
A Caixa Econômica Federal (CEF) encerrou o prazo de movimentação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Dessa forma, de acordo com informações do banco, quem não movimentou o dinheiro por meio de conta poupança social digital teve o valor retornado ao Fundo, com o valor devidamente corrigido.
De acordo com informações do banco, o processamento do retorno dos valores pode levar até sete dias corridos. Foram, ao todo, cerca de R$ 7,9 bilhões devolvidos por conta da não movimentação dos valores.
O saque de até R$1.045 do FGTS emergencial não era em caráter obrigatório. Sendo assim, quem optasse por manter o dinheiro na conta, deveria acionar a Caixa ou aguardar a volta automática do dinheiro para a conta vinculada.
Quem recebe o FGTS emergencial de volta?
De acordo com as regras divulgadas pela Caixa, o FGTS de até R$1.045 poderá ser devolvido aos trabalhadores que não realizaram saques ou movimentação do benefício por meio do Caixa Tem.
Inicialmente, a Caixa liberava o valor por meio da conta digital e, após algumas semanas, liberava os saques em espécie e transferências do valor. No entanto, o beneficiário que não realizou pagamentos online ou não enviou o dinheiro para uma outra conta, teve o valor devolvido.
Quem movimentou o dinheiro de alguma forma, o saque poderá ser feito até 31 de dezembro de 2020.
Saque emergencial do FGTS prorrogado?
Os trabalhadores que perderam o cronograma de saques do FGTS emergencial de até R$1.045 ainda poderá ter acesso ao benefício. Desta vez, presencialmente, o trabalhador deverá solicitar o saque junto à instituição entre os dias 7 e 31 de dezembro.
“Nesses casos, o saldo será transferido novamente para a conta digital aberta pela Caixa e ficará disponível para movimentação pelo aplicativo Caixa Tem”, informou o banco.
O FGTS emergencial, pago no valor de até R$1.045, é parte do pacote de medidas contra a crise econômica causada pela pandemia.
Segundo números do banco, estima-se que R$ 37,8 bilhões foram distribuídos entre 60 milhões de brasileiros. Deste total, 20,9% optou por não movimentar os valores.