O Brasil é um país de dimensões continentais e possui uma das maiores populações do planeta. De acordo com dados prévios do Censo 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país tem 207,8 milhões de habitantes, e parte dessas pessoas sofre todos os meses com problemas financeiros.
Muitos brasileiros não conseguem pagar suas contas e vivem endividados. No entanto, há uma parcela da população que se encontra em situação ainda mais crítica, sem recursos financeiros para sequer manter uma alimentação básica.
Em resumo, isso acontece porque a renda dessas famílias é muita baixa e incapaz de suprir as suas necessidades básicas. Para ajudar essas famílias, o governo federal mantém em vigor no país o Cadastro Único (CadÚnico), que é a principal maneira para promover a inclusão das famílias de baixa renda do país.
A saber, milhares de famílias cadastradas vêm recebendo benefícios do governo nos últimos anos, por meio do CadÚnico. Contudo, há muitas pessoas que atendem os requisitos e podem se inscrever, mas não o fazem.
Em síntese, o CadÚnico permite aos inscritos o ingresso em diversos programas sociais do país. No entanto, as famílias inscritas não entram automaticamente nos programas.
Na verdade, cada benefício social possui regras específicas que permitem a entrada de novos beneficiários em seus cadastros. Portanto, a inscrição no CadÚnico não garante o ingresso automático nos programas sociais do país.
Ainda assim, a entrada nos benefícios só poderá acontecer se a pessoa estiver inscrita no Cadastro Único. Por isso, as famílias de baixa renda do país precisam ficar atentas e se cadastrar para serem beneficiadas.
Por sua vez, as famílias que já são inscritas devem sempre atualizar seus dados para não correrem o risco de perder os benefícios que já recebem.
De acordo com as regras definidas pelo governo federal, o CadÚnico surgiu para inserir as famílias mais pobres do país em programas sociais. Assim, apenas os cidadãos de baixa renda podem se inscrever para receber os benefícios sociais.
Veja quais são os requisitos para fazer a inscrição no CadÚnico:
Para se inscrever no programa de dados do governo, a pessoa deverá comparecer a algum CRAS ou posto do Cadastro Único. No local, o cidadão passará por uma entrevista com perguntas sobre a composição familiar.
Em suma, serão feitas perguntas sobre rendimentos, despesas e características do domicílio e dos membros da família. As respostas devem ser verdadeiras para que os usuários não tenham os benefícios cortados.
No CRAS ou no posto do Cadastro Único, o responsável familiar deve apresentar obrigatoriamente o CPF ou o título de eleitor para realizar o cadastramento. Já para os demais membros da família, o responsável deverá apresentar qualquer um dos documentos abaixo:
Após a entrevista, o cidadão receberá o Número de Identificação Social (NIS), caso ainda não tenha. Apenas com o NIS que as famílias poderão participar de programas sociais através do CadÚnico.
Vale destacar que muitas pessoas em situação de vulnerabilidade social não possuem documentos, itens essenciais para a inscrição no Cadastro Único. Nesses casos, a pessoa precisa buscar informações para retirar os documentos e, assim, cadastrar-se para receber os benefícios oferecidos.
Em resumo, “enquanto o Responsável Familiar (RF) não apresentar um dos documentos obrigatórios ao entrevistador e um documento para cada membro da família, o cadastro ficará incompleto e a família não poderá participar de programas sociais”, explica o governo federal.
A inscrição no CadÚnico não inclui automaticamente as famílias nos programas sociais. No entanto, o cadastramento é pré-requisito para que a inscrição seja avaliada pelos vários benefícios disponíveis em todo o país.
Veja abaixo quais são os principais benefícios para os inscritos no CadÚnico:
A saber, estes são os principais benefícios disponibilizados aos inscritos no CadÚnico, mas os usuários podem receber vários outros benefícios. Em suma, estados e municípios também podem utilizar os dados do CadÚnico para a implementação de políticas públicas locais.
Assim, as famílias de várias regiões do país podem receber tanto os benefícios nacionais, como o vale-gás, quanto regionais ou estaduais. Além disso, as famílias de renda mais baixa devem ficar atentas para não perderem a chance de receber estes auxílios.