O Brasil registrou na manhã desta terça-feira, 17 de março, o primeiro caso de morte de uma vítima por coronavírus. O óbito foi registrado no Estado de São Paulo. A vítima é um homem de 62 anos que estava internado em um hospital particular. Ele tinha histórico de diabetes, hipertensão e hiperplasia prostática — aumento benigno da próstata.
Além disso, ainda não foi confirmado se a vítima viajou ao exterior ou se teve contato com alguém contaminado no Brasil.
Segundo informações da Secretária Estadual de Saúde, o Estado de São Paulo registra 152 casos confirmados da doença até segunda-feira, quando foi divulgado o último balanço da pasta. São mais 1.777 casos suspeitos de coronavírus. Em todo o Brasil são 234 casos confirmados, de acordo com o boletim do Ministério da Saúde desta segunda-feira.
No momento, o Governo de São Paulo avalia que o surto de coronavírus deve durar “de quatro a cinco meses”. Porém, a pasta ressalta que medidas restritivas adotadas pela administração estadual, como a suspensão das aulas e a restrição de eventos, não devem ser aplicadas durante todo este período.
Na noite desta segunda-feira, 16 de março, o Ministério da Economia anunciou um conjunto de medidas com o objetivo de reduzir os efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus.
De acordo com informações do governo, serão destinados nada menos que R$ 147,3 bilhões em medidas emergenciais para socorrer setores da economia e grupos de cidadãos mais vulneráveis, além de evitar a alta do desemprego. Do valor total, R$ 83,4 bilhões devem ser destinados à população mais pobre e/ou mais idosa.
Ao apresentar as medidas, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o sistema econômico responde a esse tipo de pandemia de foma similar ao corpo humano. “Igualzinho esse coronavírus, afeta mais as fatias mais vulneráveis. Os mais idosos são mais vulneráveis porque a defesa imunológica é mais baixa”, disse.
“A economia é igual. Uma economia resiliente, com a parte de fundamentos fiscais no lugar, estrutura firma, reformas estruturantes, ela mantém a resiliência e fura essa onda. O Brasil está começando a reaceleração econômica, aí vem uma turbulência e ele tem condições de ultrapassar isso. São três, quatro meses.”
Já anunciadas
Novas medidas:
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O Governo já anunciou
Novas medidas
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