Segundo o Ministério do Trabalho e Previdência, a economia brasileira gerou 1,5 milhões de empregos com carteira assinada no primeiro semestre deste ano. Os dados constam do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram informados pelo Ministério nesta quinta-feira (29).
Deste modo, com o aumento dos empregos, o Brasil fechou em saldo positivo do número de contratações do primeiro semestre. Falando em números, foram, ao total, 9.588.085 contratações e 8.051.368 demissões. Portanto, gerando um saldo positivo de 1.536.717 empregos criados.
Nesse sentido, no mesmo período do ano passado, o país havia fechado com 1,19 milhão de vagas formais de trabalho. No entanto, segundo analistas, a comparação com anos anteriores a 2020 não é mais adequada. Isto pois o Governo mudou a metodologia do Caged no início do ano passado.
Ademais, segundo o secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Previdência, Bruno Bianco, o Brasil criou sete novos empregos por minuto nos seis primeiros meses do ano. Deste modo, o número é tirado considerando o saldo líquido (admissões menos demissões).
“Se pegarmos só as admissões, geramos 37 empregos formais por minuto. Isso mostra a força da nossa economia. No ano de 2021, ano marcado pela pandemia, geramos por minuto, no saldo [admissões menos demissões], 7 novos empregos”, ressaltou Bianco.
Ainda segundo dados do Caged, no mês de junho, o Brasil criou 309.114 mil novos empregos formais. Sendo assim, o número é resultado da diferença de contratações e demissões, que, somadas, foram de 1.601.001, subtraído o total de demissões, que foi de 1.291.887 no mês passado.
O Caged também divulgou dados dos cinco setores da economia que criaram vagas no mês de junho. Os setores foram: serviços (125.713 postos), comércio (72.877 postos), indústria geral (50.145 postos), agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (38.005 postos) e setor de construção (22.460 postos).
Além disso, o Caged também divulgou as cinco regiões do país que tiveram saldo positivo de empregos em junho. Então, segundo o Caged, as cinco regiões foram: sudeste (160.377 postos), nordeste (48.994 postos), sul (42.270 postos), centro-Oeste (35.378 postos) e norte (22.064 postos).
Ademais, os 27 estados criaram mais vagas de empregos do que fecharam no mês de junho deste ano. Dessa maneira, os destaques ficaram para: São Paulo (105.547 postos), Minas Gerais (32.818 postos) e Rio de Janeiro (16.002 postos).
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados divulgados consideram somente os trabalhadores que possuem empregos com carteira assinada. Ou seja, os dados divulgados pelo Caged não incluem empregados informais.
Com isso, estes dados de empregos não são comparáveis com os números do desemprego, informados pelo IBGE. Estes dados relativos a desempregos são coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) e, por fim, divulgados pelo IBGE.
Por fim, os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado, que oferece empregos com carteira assinada. Enquanto os dados do Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar, abrangendo, também, o setor informal da economia.