Jair Bolsonaro, atual presidente da república, vem querendo implementar uma reformulação no Bolsa Família desde 2020. O chefe do Executivo pretende aumentar o número de famílias beneficiadas, bem como o valor médio do benefício.
Primeiramente, foi sugerido pela equipe da Cidadania, um valor médio de R$ 250. No entanto, Bolsonaro surpreendeu a todos ao declarar que pretende estabelecer um valor ainda maior, R$ 300, ampliando o orçamento geral do programa em 58%.
Todavia, Paulo Guedes, ministro da Economia, já havia expressado a dificuldade de repassar o valor da primeira proposta, R$ 250, devido à falta de recursos para o financiamento, quanto mais a quantia mencionada pelo presidente.
O Governo ainda busca meios para custear o novo valor, que deve ficar em uma faixa intermediária, equivalente a R$ 280. Contudo, ainda não foi confirmado definitivamente, ou seja, até o lançamento do programa pode passar por mais alterações.
O programa atende atualmente, cerca de 14,6 milhões de famílias brasileiras pobres e extremamente pobres. Porém, com a reformulação, o Governo pretende ampliar esse número em mais 4 milhões. Para isso, a estratégia é aumentar a renda média de entrada das famílias em situação de extrema pobreza.
Nas regras de hoje, uma família em extrema pobreza deve ter uma renda per capita mensal de até R$89. Posto isso, para contemplar um maior número de pessoas o Governo visa ampliar essa média para R$100.
Para que a média do benefício seja ampliada, o Governo deve criar novos benefícios. Atualmente, o programa social possui apenas 5, confira:
O Bolsa Família possibilita o pagamento de até 5 benefícios as famílias, porém, o benefício jovem só pode ser pago para dois membros de um mesmo grupo familiar. Confira os novos benefícios da reformulação abaixo:
O novo programa deve ser lançado após o pagamento da prorrogação do auxílio emergencial. Considerando que mais três meses serão incluídos no coronavoucher, o novo BF deve ser implementado apenas em novembro.