Na noite desta quarta-feira, 20 de agosto, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) falou mais uma vez sobre uma possível prorrogação do auxílio emergencial. Atualmente, o benefício paga cinco parcelas de R$ 600 para quem cumpre aos requisitos. Nos bastidores, não há consenso sobre o valor que uma possível prorrogação deve pagar.
De acordo com o presidente, ele procura um “meio-termo” sobre o tema. Enquanto há políticos que defendem que a prorrogação continue pagando R$ 600, sua equipe econômica defende R$ 200. A quinta – e até então última – parcela do auxílio termina de ser paga esta semana para o primeiro lote.
Segundo Bolsonaro, manter a R$ 600 pesa muito para a União. “Não é dinheiro do povo porque não está guardado, é endividamento. E se o país se endivida demais, acaba perdendo sua credibilidade para o futuro. Então, R$ 600 é muito”, disse.
O presidente alegou que “Paulo Guedes [ministro da Economia] ou alguém” citou o valor de R$ 200. De acordo com Bolsonaro, R$ 200 “é pouco”. “Mas dá para chegar no meio-termo e nós buscamos que ele venha a ser prorrogado por mais alguns meses, talvez até o fim do ano”, explicou.
De acordo com Bolsonaro, a possível prorrogação do auxílio foi conversada com Rodrigo Maia, presidente da Câmara, no café da manhã desta quarta-feira, no Palácio da Alvorada. Entretanto, Bolsonaro não revelou se Maia manifestou apoio à ideia. Já de acordo com Paulo Guedes, a prorrogação está sendo “estudada”.
Segundo o portal G1, parlamentares defendem a prorrogação com pagamento da sexta parcela de R$ 600 e o restante de R$ 300.