Bolsonaro diz que auxílio emergencial não pode continuar ‘por muito tempo’

Toda quinta-feira à noite, o presidente Jair Bolsonaro faz uma live em suas redes sociais e fala sobre diversos assuntos. Nas últimas semanas, o auxílio emergencial sempre foi tópico da transmissão ao vivo.

Nesta quinta-feira, 2 de julho, o presidente fez apelo para que o comércio seja reaberto durante a pandemia do novo coronavírus e falou sobre o benefício emergencial. “Assinei o decreto essa semana. Mais duas parcelas que vão cobrir julho e agosto. Não podemos continuar por muito tempo, não é dinheiro que está sobrando, estamos nos endividando com isso”, disse sobre o auxílio emergencial de R$ 600, que é destinado à parcela mais vulnerável dos brasileiros.

“A gente apela aos prefeitos e governadores, cada vez mais, com responsabilidade, abrir o comércio e botar a economia para funcionar. Sabemos que é pouco, mas dá para fazer compra para necessidades básicas”, continuou o presidente.

Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal, afirmou que o calendário de pagamento das parcelas da prorrogação do auxílio estão sendo finalizadas e, em seguida, seguem para aprovação de Bolsonaro.

Guimarães explicou ainda que quem teve o cadastro aprovado para as três primeiras parcelas não precisa fazer uma nova solicitação novamente. Quem foi aprovado para as primeiras parcelas está automaticamente incluso na prorrogação. “O aplicativo tem 108 milhões de pessoas, está mais aprimorado, não temos mais filas nas agências e vamos anunciar o calendário muito em breve”, garantiu o presidente da Caixa. “Vamos fazer o pagamento via conta digital, muito rápido. Vamos anunciar muito em breve”.

O presidente da Caixa afirmou também que o auxílio emergencial de R$ 600 tem maior impacto no interior do Brasil e, “em especial”, no Norte e Nordeste. O prazo para se cadastrar se encerra hoje, 2 de julho. Ainda há cerca de 2 milhões de brasileiros com cadastro em análise.