O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deve ir pessoalmente, nesta segunda-feira (09), no Congresso. O motivo? Para entregar o novo Bolsa Família e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios, que possibilitará parcelar os valores e evitar problemas com o teto de gastos – regra que estabelece um limite no orçamento.
As informações são da Folha de São Paulo, e apostam que a ideia é entregar os textos nas mãos do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), ainda no período da manhã.
De acordo com as fontes ouvidas pelo jornal, o novo Bolsa Família deve ter seus objetivos e outros critérios estabelecidos, porém os valores e qual a fonte dos recursos não será indicada neste momento no texto.
O projeto social, até agora conhecido como Bolsa Família, deve mudar de nome para “Auxílio Brasil”, principalmente para tirar a “marca Lula” de um programa que já acontecesse a quase 18 anos.
As pessoas em pobreza e extrema pobreza devem continuar a serem atendidas, por outro lado mudanças estão previstas, como, por exemplo, aumentar o programa de R$ 190 para, no mínimo, R$ 300.
Além disso, três “frentes” devem ser criadas:
Também estariam previstos bolsa para famílias com atletas de visibilidade em competições ou então estudantes com destaque em eventos científicos. Outros pagamentos seriam o “vale-creche e um auxílio para produtores rurais”, fiz reportagem da Folha de São Paulo.
A PEC dos precatórios surgiu num contexto que o ministro da Economia, Paulo Guedes, alega ter de deparado com um “meteoro” devido ao alto valores das dívidas da Justiça no governo.
Por outro lado, informações da Folha de São Paulo, órgão do governo já teriam chamado atenção quanto a possíveis percas com pagamento de precatórios. O que o jornal traduziu para “o que indica que a pasta não foi pega tão de surpresa assim”.
Os órgãos indicam valores a mais nos precatórios de cerca de R$ 15 bilhões, referentes a complementações do Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério).