Neste domingo, 2 de agosto, Jair Bolsonaro (sem partido) criticou governadores que defendem que o auxílio emergencial vire permanente. A ajuda foi criada para auxiliar trabalhadores informais durante a crise causada pela pandemia do novo coronavírus.
Bolsonaro conversou com jornalistas em padaria no Lago Norte de Brasília. O presidente também afirmou que o isolamento social e comércio fechado prejudicam a economia brasileira. Em seguida, sem citar nomes, criticou governadores.
“Alguns governadores estão defendendo o auxílio emergencial indefinido. Esses mesmos governadores que quebraram seus estados. Só que por mês dá R$ 50 bilhões. Vou arrebentar com a economia do Brasil”, afirmou.
O presidente também falou sobre o novo imposto que o governo deseja criar. Bolsonaro disse ter autorizado Paulo Guedes, ministro da Economia, a propor o novo imposto, a “nova CPMF”, sem que a carga tributária aumente.
“O que eu falei com o Paulo Guedes é que pode ser o imposto que você quiser. Tem que ver do outro lado o que vai deixar de existir, se vai diminuir o IR (Imposto de Renda), desonerar a folha de pagamento, acabar com o IPI (Imposto sobre Produto Industrializado)”, afirmou.
Paulo Guedes já afirmou que esse novo imposto é “feio, mas não tão cruel”. Ele não foi citado na primeira parte da proposta enviada pelo governo.