De acordo com o UOL, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) autorizou e ficou animado com a possibilidade de prorrogação do auxílio emergencial até o fim de 2020. O presidente gostou que essa possibilidade pode trazer bons frutos para a sua popularidade. Além disso, Bolsonaro está focado na criação do Renda Brasil, “para ter um programa social para chamar de seu”, define o portal.
Segundo ministro que falou ao UOL, a ideia sobre a prorrogação do auxílio foi vista positivamente pelo governo e já está sendo estudada. A equipe do governo acredita que, ao estender o benefício, há um grande e importante potencial político para Bolsonaro.
O presidente também autorizou Paulo Guedes, ministro da Economia, a tentar convencer o Congresso sobre a “nova CPMF”. Ao mesmo tempo, Bolsonaro também autorizou Guedes a procurar meio de tornar o auxílio emergencial uma espécie de política de seu governo.
O auxílio emergencial tem custo de cerca de R$ 50 bilhões a cada mês. Uma possível prorrogação até o fim do ano significaria um custo total de cerca de R$ 450 bilhões. O governo cogita que as novas parcelas sejam menores que os atuais R$ 600. Quando prorrogou mais duas parcelas em junho, o governo manteve por R$ 600 para evitar negociação com o Parlamento, que mais uma vez pode se mostrar contrário a uma redução.