Neste mês de junho, começa o pagamento de um valor adicional para um novo público dentro do programa Bolsa Família. Famílias que recebem o benefício de R$ 600 e que têm gestantes ou crianças e adolescentes de 7 a 18 anos incompletos em seu núcleo, vão passar a receber uma quantia extra de R$ 50 por pessoa que se encaixe nos critérios.
Com a implementação dessa parcela adicional do Bolsa Família, estima-se que serão pagos 24,7 milhões de benefícios adicionais, o que representará um custo de R$ 2,1 bilhões por mês aos cofres públicos. Vale lembrar que em março, o programa já havia implementado um adicional de R$ 150 para crianças de até seis anos.
De acordo com dados disponibilizados pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), 147,7 mil crianças receberam a parcela adicional em março de 2023, totalizando 9,04 milhões de pessoas. Hoje, o programa social contempla 21,25 milhões de famílias.
Confira o valor médio do Bolsa Família
O Governo Federal estima que em junho, quando todos os adicionais já estiverem sendo pagos, o valor médio do Bolsa Família seja de aproximadamente R$ 714. No mês passado, o pagamento médio foi de R$ 672,45.
É importante lembrar que o benefício mínimo pago por família seja de R$ 600, no entanto, o valor pago às famílias depende da formação familiar, já que alguns beneficiários têm direito a parcela extra.
Para os novos beneficiários, após a inscrição no Cadastro Único (CadÚnico), é necessário consultar os canais oficiais do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social para saber se terão direito ao benefício e aos valores adicionais do Bolsa Família.
O pagamento é realizado pela Caixa Econômica Federal, por meio do aplicativo Caixa TEM, disponível gratuitamente para aparelhos Android e iOS.
Conforme orientação do governo, é importante que os dados no CadÚnico estejam corretos. Para atualizar as informações, é obrigatório comparecer a um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e apresentar os dados necessários.
Atualização no Cadastro Único
O Cadastro Único (CadÚnico) é uma ferramenta fundamental para a identificação e seleção de famílias em situação de vulnerabilidade social no Brasil. Por meio desse sistema, o governo consegue direcionar políticas públicas e programas sociais, como o Bolsa Família, de forma mais precisa e eficiente.
Todavia, para que o CadÚnico cumpra seu propósito de maneira adequada, é imprescindível que as informações nele contidas estejam sempre atualizadas. Além disso, a atualização dos dados também é fundamental para evitar possíveis irregularidades e fraudes.
Com informações desatualizadas, é possível que pessoas que não se enquadram nos critérios de elegibilidade continuem recebendo benefícios indevidamente, o que prejudica a efetividade dos programas sociais e prejudica quem realmente precisa.
Vale ressaltar que a responsabilidade de manter os dados atualizados no Cadastro Único recai sobre as próprias famílias. Para isso, é necessário comparecer periodicamente a um CRAS no município de residência e apresentar os documentos necessários.
>Contudo, é importante frisar que a não atualização dos dados cadastrais pode fazer com que os benefícios concedidos pelo governo sejam cortados. Sendo assim, as famílias contempladas por programas como o Bolsa Família e o Auxílio Gás devem manter as informações sempre atualizadas.