O Bolsa Família é o principal programa de transferência de renda do país. Todos os meses, o Governo Federal realiza o pagamento do benefício a milhões de famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade social e econômica no país.
Na verdade, o Bolsa Família não é o único programa do governo. Existem outros benefícios sociais, através dos quais o Planalto consegue suprir as necessidades básicas dos brasileiros cuja renda familiar é incapaz de permitir-lhes acessar todos os direitos que lhes é garantido pela Constituição Federal.
Em resumo, o governo possui diversos instrumentos para identificar e caracterizar as pessoas de baixa renda do país, com destaque para o Cadastro Único (CadÚnico), que é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS)
O CadÚnico permite o ingresso em diversos programas sociais do país, como o Bolsa Família. No entanto, as famílias inscritas não entram automaticamente nos programas, pois cada benefício possui regras específicas que permitem a entrada de novos beneficiários.
Portanto, a inscrição no CadÚnico não garante o ingresso automático nos programas sociais do país. Contudo, a entrada nos benefícios só poderá acontecer se a pessoa estiver inscrita no Cadastro Único.
De acordo com as regras definidas pelo Governo Federal, o CadÚnico surgiu para inserir as famílias mais pobres do país em programas sociais. Assim, apenas os cidadãos de baixa renda podem se inscrever para receber os benefícios sociais.
Veja quais são os requisitos para fazer a inscrição no CadÚnico:
Para se inscrever no programa de dados do governo, a pessoa deverá comparecer a algum Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou posto do Cadastro Único. No local, o cidadão passará por uma entrevista com perguntas sobre a composição familiar.
O comparecimento ao CRAS é necessário para que as pessoas respondam questionamentos sobre rendimentos, despesas e características do domicílio e dos membros da família. As respostas devem ser verdadeiras para que os usuários não tenham os benefícios cortados em caso de inconsistência dos dados.
No CRAS ou no posto do Cadastro Único, o responsável familiar deve apresentar obrigatoriamente o CPF ou o título de eleitor para realizar o cadastramento. Já para os demais membros da família, o responsável deverá apresentar qualquer um dos documentos abaixo:
Após a entrevista, o cidadão receberá o Número de Identificação Social (NIS), caso ainda não o tenha. Apenas com o NIS que as famílias poderão participar de programas sociais através do CadÚnico.
A Caixa Econômica realiza os repasses nos dez últimos dias úteis, conforme o último dígito do NIS dos usuários. Dessa forma, um novo grupo tem acesso ao valor em suas contas a cada dia útil. Os repasses tiveram início na última segunda-feira (18) e seguirão até o final deste mês.
Confira o calendário de pagamentos do Bolsa Família de setembro de 2023:
Em suma, o NIS permite ao Governo Federal identificar os cidadãos que recebem benefícios sociais no país. Portanto, é muito importante ficar atento aos documentos pessoais e à atualização dos dados, sempre que necessário, para que não haja risco de cancelamento do Bolsa Família.
A Caixa Econômica ainda realizará mais cinco pagamentos aos segurados com NIS de final 6, 7, 8, 9 e 0 na semana que vem. As famílias que fazem parte desses grupos de beneficiários devem ficar atentas para não perderem a chance de acessar o valor da parcela assim que for possível.
Por fim, os usuários podem acessar o valor através do aplicativo Caixa Tem. No entanto, os beneficiários que quiserem sacar o dinheiro poderão ir a alguma agência bancária para realizar a operação.