O Presidente da República, Jair Bolsonaro, adia projeto de renovação do Bolsa Família. De acordo com o presidente, o acréscimo no valor mensal distribuído no programa, bem como a criação de novos abonos, deverão ser suspensos em razão da prorrogação do auxílio emergencial. As implementações devem ser feitas a partir do mês de julho.
No cenário em que as discussões da União estão focadas nas novas parcelas do benefício, Bolsonaro já se antecipou congelando temporariamente a redefinição do programa social de distribuição de renda, Bolsa Família. A inciativa que deveria ser lançada em março foi remarcada.
Durante uma transmissão ao vivo em sua página oficial do Facebook, Bolsonaro explicou que a suspensão das atualizações do Bolsa Família é decorrente do auxílio emergencial. O presidente ainda disse que manter a manutenção e atenção aos dois programas simultaneamente é inviável.
“A gente espera, no final dos 4 meses, ter uma nova proposta para o Bolsa Família. Como é que vai ser o Bolsa Família a partir de julho. Essa que é a nossa intenção e trabalhamos nesse sentido”, disse Bolsonaro, ao lado de Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal.
Ainda, Bolsonaro declarou que vem articulando informações com os presidentes da Câmara e do Senado para que todas as decisões sejam tomadas em comum acordo.
“Não vai ser só eu e a equipe econômica, vai junto com o Legislativo também para que, na ponta da linha, aquilo seja honrado por todos nós”, disse. O presidente voltou a dizer que a capacidade de endividamento da União está no limite.
A primeira grande correção será no valor mensal distribuído, havendo um aumento de R$ 190 para R$ 200.
Também deve ser incluída na nova formatação do Bolsa Família a criação de novos benefícios, específicos para crianças e adolescentes com um bom rendimento escolar. São eles: