O governo publicou na semana passada, (última quinta-feira, 2) no Diário Oficial da União, a Medida Provisória (MP) do novo Bolsa Família. Entretanto, para não perder a validade, o texto precisa ser votado no prazo máximo de 120 pelo Congresso Nacional.
De acordo o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, os novos valores são:
Segundo os novos critérios de participação no Programa Social, estão aptas a receber a transferência do valor, famílias que tiverem renda de, no máximo R$ 218,00. Para descobrir a renda por pessoa é só somar todo o rendimento mensal da família e dividir pelo número de integrantes. O resultado deverá ser igual ou inferior a R$ 218,00. A consulta para descobrir datas e valores a serem recebidos podem ser realizadas por meio do aplicativo Bolsa Família, disponibilizado a partir de hoje segunda-feira (06) em substituição ao Auxílio Brasil, criado pelo ex-presidente, Jair Bolsonaro.
Para ter acesso ao programa, o responsável pela família deve estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), com os dados atualizados, se dirigir a uma unidade do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), da cidade, portando os documentos pessoais das componentes da residência, comprovando identidade e renda.
Documentos necessários:
Segundo a redação, neste ano e em 2024 serão feitas análises e revisões cadastrais das famílias registradas no Cadastro Único para Programa Sociais do Governo Federal (CadÚnico), base de dados do governo federal, onde são cadastrados os beneficiários de programas sociais.
Em 2023, estão sujeitas a análises os cadastros com informações imprecisas ou falsas de renda e de composição familiar que receberam o antigo Auxílio Brasil. É importante destacar que as famílias com cadastros sem atualização serão chamadas para um processo de revisão. A revisão terá um calendário específico:
Segundo Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social, 700 mil famílias que estavam de fora do programa vão passar a receber a transferência de renda. Elas ocuparão o espaço de beneficiários que não se enquadravam nas regras do programa e por isso saíram.
O ministro esclareceu que uma nova regra do programa tem o objetivo de promover uma espécie de incentivo para que as famílias consigam empregos formais e consequentemente aumentem a sua renda.
Nesse sentido, o governo informou que, se a renda familiar chegar até meio salário mínimo por pessoa, a família não sairá de imediato do programa.
Sob o mesmo ponto de vista, no caso de famílias que aumentam de renda, mas perdem depois, haverá a possibilidade de retorno ao Bolsa Família.