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Bolsa Família poderá ser reajustado próximo de R$ 300, diz secretário de Guedes

O Bolsa Família com valores próximos aos R$ 300 poderia ser incluído no orçamento de 2022. Foi o que defendeu, nesta quinta-feira (22), o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Bruno Funchal, com base na sobra do teto de gastos. Em contraponto a isso, o valor para investimento deverá ser mais enxuto.

As informações são do portal IG.

Com a regra do teto de gastos, que reajusta o orçamento de acordo com a inflação, os valores devem sair de R$ 1,486 trilhão em 2021 para R$ 1,61 trilhão em 2022. Isso porque o   Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou 8,35% entre julho de 2020 e julho de 2021.

“Após as atualizações das previsões macroeconômicas e levando em consideração que os gastos com pessoal e Previdência são as maiores contas hoje do governo, está estimado que, se não tiver mais surpresas, a folga do teto deverá ficar entre R$ 25 bilhões e R$ 30 bilhões. Isso daria margem para [o Bolsa Família] chegar perto de R$ 300, mas acaba comprimindo o espaço para outros investimentos”, disse Funchal.

Os valores de aumento do Bolsa Família são uma das apostas para aumentar a popularidade do presidente que vem caindo nos últimos meses. Outro objetivo seria ganhar forças para a reeleição em 2022.

Déficit primário

Funchal ainda falou que é possível que o Brasil feche com superávit primário em 2023 ou em 2024. Essa realidade está prevista nas estimativas da Secretaria de Política Econômica.

Já o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas encaminhado ao Congresso, teve previsões diferentes sob o Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – o chamado Governo Central.

O relatório estima que que na realidade haveria déficit primário de 1,9% em 2022, 1,5% em 2023 e 1% em 2024.

“Desde 2014, o Governo Central fecha o ano com déficit primário, após passar mais de dez anos registrando resultado positivo”, aponta o portal IG.

Valor do Bolsa Família não existe

Especialistas apontam que o valores prometidos para o Bolsa Família ainda não existiria de fato e dependeria de uma série de fatores.

O orçamento teria até sido chamado de ficção.

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