O programa Bolsa Família é uma iniciativa do governo federal que tem como objetivo auxiliar famílias em situação de vulnerabilidade social, oferecendo um suporte financeiro mensal. A cada mês, são realizados os pagamentos das parcelas do benefício, e em setembro não será diferente.
Neste artigo, vamos destacar as informações mais relevantes sobre o que será pago no mês de setembro e como o programa tem se adaptado para atender às necessidades das famílias brasileiras.
Parcela de setembro com adicional para gestantes e filhos de 7 a 18 anos
No mês de setembro, a Caixa Econômica Federal realizará o pagamento da parcela do Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 2. É importante ressaltar que, devido às fortes chuvas que atingiram 97 municípios do Rio Grande do Sul, os beneficiários dessas regiões já receberam o valor de setembro de forma unificada, independentemente do dígito do NIS.
Uma novidade implementada recentemente no programa é o adicional de R$ 50 para famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos. Essa é a quarta parcela com esse adicional, que visa proporcionar um suporte extra para essas famílias durante a gestação e a fase da adolescência dos filhos.
Além disso, desde março, o Bolsa Família também contempla um adicional de R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos.
Valores e requisitos do benefício
Com essas atualizações, o valor total do benefício do Bolsa Família pode chegar a R$ 900 para as famílias que cumprem os requisitos para receber os dois adicionais. O valor mínimo do benefício é de R$ 600, mas, com os novos adicionais, o valor médio do benefício sobe para R$ 686,89. Essa diferença no valor é fundamental para garantir um suporte mais adequado às famílias em situação de vulnerabilidade.
O programa do Bolsa Família alcançará, neste mês, cerca de 21,47 milhões de famílias brasileiras, com um investimento total de R$ 14,58 bilhões. Esses recursos são fundamentais para garantir a segurança alimentar e o acesso a serviços básicos, como saúde e educação, para as famílias beneficiadas.
Integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS)
Desde julho, o Bolsa Família passou a integrar seus dados com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Essa integração permitiu um melhor cruzamento de informações e uma análise mais precisa da renda das famílias cadastradas. Como resultado desse processo, cerca de 237.897 famílias foram canceladas do programa em setembro por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família.
No entanto, essa integração também possibilitou a inclusão de outras 550 mil famílias no programa neste mês. Essa inclusão foi possível graças à política de busca ativa, que tem como foco identificar e incluir no programa as famílias mais vulneráveis que têm direito ao benefício, mas que ainda não o recebem.
Desde março, mais de 2,15 milhões de famílias foram incorporadas ao programa por meio dessa estratégia.
Regra de proteção e reestruturação do programa
Cerca de 2 milhões de famílias estão na chamada “regra de proteção” em setembro. Essa regra, implementada desde junho, permite que famílias que conseguem emprego e melhoram sua renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada membro receba até meio salário mínimo. Nesse caso, o benefício médio para essas famílias é de R$ 375,88.
Vale ressaltar que, desde o início do ano, o programa social voltou a se chamar Bolsa Família. Além disso, o valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu o gasto de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, sendo que R$ 70 bilhões foram destinados para custear o benefício.
Ademais, o pagamento do Bolsa Família em setembro traz a expectativa de alívio financeiro para milhões de famílias brasileiras. Com os novos adicionais para gestantes e filhos de 7 a 18 anos, o programa busca atender às necessidades específicas desses grupos. Além disso, a integração dos dados com o CNIS e a inclusão de novas famílias mostram o esforço em fazer com que o benefício alcance aqueles que mais precisam.
É importante ressaltar que o Bolsa Família é essencial para garantir a segurança alimentar e o acesso a serviços básicos para as famílias beneficiadas. O programa contribui para a redução da desigualdade social e para a promoção da cidadania, proporcionando às famílias em situação de vulnerabilidade a oportunidade de ter uma vida mais digna.
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