O pagamento do Bolsa Família de setembro está chegando e os beneficiários já podem conferir o calendário oficial. A Caixa Econômica Federal é a responsável pelos repasses, que ocorrem sempre na segunda quinzena do mês.
O Bolsa Família é o maior programa de distribuição de renda do Brasil e atende mais de 20 milhões de famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica. A seguir, confira o calendário oficial de setembro, os valores desse mês, bem como as regras de concessão do programa.
Para organizar o calendário de pagamentos, a Caixa faz a distribuição seguindo o último dígito do NIS (Número de Identificação Social) dos inscritos. Nesse sentido, a cada dia, um novo grupo tem acesso aos recursos. A seguir, confira todas as datas:
Como no mês anterior, em setembro também haverá a antecipação de pagamentos. Dessa vez, os contemplados são as pessoas que possuem o NIS com final 1 e 6. Isso porque, sempre que um pagamento cai na segunda-feira, o Governo Federal libera os recursos no sábado anterior, ou seja, dois dias antes.
De maneira geral, os inscritos no Bolsa Família recebem o valor mínimo de R$ 600. Mas ainda existe a regra do piso individual, que garante o mínimo de R$ 142 por cada integrante da família. Dessa forma, as famílias com mais pessoas podem garantir um pagamento ainda maior.
Além disso, o Governo Federal também aprovou os bônus do Bolsa Família, que são pagamentos extras que os beneficiários recebem de acordo com a composição familiar. Confira quem recebe:
Os bônus do Bolsa Família são cumulativos. Isso significa que quanto maior a família, maior será o valor da parcela a receber.
Os beneficiários do Bolsa Família podem fazer o saque do benefício por meio dos canais que a Caixa Econômica Federal disponibiliza. Confira quais são:
Além disso, também é possível acessar os recursos por meio do app Caixa Tem. Assim, os beneficiários podem fazer transações bancárias, como pagamentos, Pix e transferências diretamente pelo celular, de forma simples e livre de burocracia.
O Bolsa Família é um programa destinado para as famílias de baixa, que se encontram em estado de pobreza e pobreza extrema. Nesse sentido, a principal regra é ter renda mensal per capita de até R$ 218.
Para saber se está de acordo com este requisito, basta somar as rendas de todas as pessoas que moram na mesma casa e depois dividir pelo número de integrantes.
Por exemplo: imagine uma família que possui 5 integrantes, sendo que dois deles trabalham e recebem um salário total de R$ 1 mil. Então, deve-se pegar 1.000 e dividir por 5. O resultado será R$ 200 e esta família terá direito ao benefício, uma vez que a renda fica abaixo do limite estabelecido.
Após conferir se segue a regra de renda mínima e confirmar, já é possível fazer o cadastro. Para isso, o responsável familiar deve se dirigir ao CRAS (Centro de Referência e Assistência Social) mais próximo da sua residência para inscrever a sua família no CadÚnico.
O CadÚnico é o Cadastro Único do Governo Federal, por meio do qual o governo acessa os dados das famílias brasileiras para conceder os seus diversos benefícios sociais. Após fazer o cadastro, basta aguardar uma nova seleção do Bolsa Família, que ocorre de forma automática.
Após ter o benefício aprovado, os inscritos no Bolsa Família devem ficar atentos quanto às condicionalidades de permanência. Trata-se de regras que eles devem cumprir para garantir a permanência no programa e a continuidade dos pagamentos. Confira quais são: