Os núcleos familiares em situação de vulnerabilidade econômica inscritos no Cadastro Único (CadÚnico), que estão de acordo com as regras estabelecidas pelo Governo Federal, têm direito a receber o benefício do Bolsa Família. Atualmente, 21 famílias brasileiras estão aptas a receber o dinheiro do programa social.
Os titulares do Bolsa Família que possuem um Número de Identificação Social (NIS) com final 9, receberão o benefício nesta quinta-feira (30/03). O calendário do programa social é organizado a partir deste número, sendo que o beneficiário pode encontrá-lo em seu cartão e nos apps do Cadúnico, Caixa Tem e do programa.
Todavia, o programa de transferência de renda pagará R$600 às famílias inscritas, mais alguns adicionais relacionados à composição familiar dos beneficiados. Neste mês o governo começará o pagamento do adicional de R$150 para núcleos familiares com crianças de zero até seis anos de idade.
Ademais, a partir do mês de junho, haverá mais um adicional direcionado a crianças e jovens entre 7 e 18 anos de idade. O benefício é de R$50 e contemplará também mulheres gestantes. O saque do Bolsa Família pode ser feito nas agências da Caixa Econômica, nos caixas eletrônicos, e através do aplicativo Caixa Tem.
Os beneficiários do Bolsa Família com o NIS terminando em 9 são o penúltimo grupo a receber os valores do programa social relativos a março. Os pagamentos referentes ao mês terminam nesta sexta-feira (31/03). Analogamente, o valor médio pago às famílias cadastradas pelo Governo Federal é de R$670.
Desse modo, quem desejar saber mais informações sobre as datas de pagamento do Bolsa Família, pode utilizar o aplicativo do programa social ou o Caixa Tem. Vale ressaltar que após o depósito do governo, o beneficiário deve sacar o dinheiro em até 120 dias, para que seu recebimento não seja bloqueado.
Estima-se que o valor médio do novo Bolsa Família fique em R$703. Haverá um aumento considerável no benefício de acordo com a presença de crianças e gestantes nos núcleos familiares. O governo tem como objetivo oferecer cerca de R$142 por pessoa, que deve ter uma renda de até R$218 para receber o dinheiro.
A princípio, o programa social do governo deve gerar um custo de R$14 bilhões em 2023. As famílias com crianças entre 4 a 5 anos, precisam apresentar uma frequência escolar mínima de 60% para receberem o dinheiro. Para as crianças e jovens de 6 a 18 anos, a frequência escolar mínima é de 75%.
Dessa maneira, as gestantes beneficiárias do programa social devem ter um acompanhamento pré-natal. Além disso, para receber o benefício, todo o núcleo familiar precisa manter as carteiras de vacinação atualizadas. O governo instituiu estas regras para fomentar a educação e a saúde dos inscritos no Bolsa Família.
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDAS) assinou um acordo com organizações empresariais do país para a criação de mão de obra e inclusão socioeconômica dos beneficiários do Bolsa Família. O governo tem como objetivo dar oportunidades de emprego para que estas pessoas saiam do programa social.
Dessa forma, o grupo Carrefour Brasil participa desta iniciativa, tendo como meta, beneficiar pessoas inscritas no CadÚnico com 18 anos de idade, ou mais. Haverá um processo seletivo dentro da organização, tendo como prioridade mulheres negras e pessoas em vulnerabilidade social e econômica.
Durante a parceria, que deve durar no mínimo 12 meses, cerca de 10% das vagas de trabalho oferecidas pelo Carrefour serão exclusivas para inscritos no CadÚnico. Estas pessoas passarão por um treinamento dentro da companhia para depois atuar em caixas, no estoque, na limpeza e no atendimento a clientes.
O MDAS informa que o Grupo Carrefour estima uma necessidade de 10 a 20 profissionais a mais, por mês, no Piauí, onde o acordo foi assinado. A empresa diz que terá acesso ao Cadúnico para que possa contratar cidadãos que precisam de trabalho, visando ajuda-los a sair da situação de vulnerabilidade econômica.
Em conclusão, o Carrefour dará oportunidades a estas pessoas de crescerem na empresa. O MDAS diz que busca fazer outros acordos parecidos, em setores como os de bebidas, construção civil e energia. Seu objetivo é que um milhão de beneficiários do Bolsa Família consigam emprego no setor privado.