A Caixa Econômica Federal está realizando o pagamento da parcela de setembro do novo Bolsa Família para os beneficiários que possuem Número de Inscrição Social (NIS) com final 8.
Esta parcela marca a quarta etapa de pagamento do programa, que inclui um adicional de R$ 50 destinado a gestantes e filhos de 7 a 18 anos.
Além disso, desde março, o Bolsa Família também contempla um adicional de R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos, o que pode elevar o valor total do benefício. Assim, o valor pode ser de até R$ 900 para os elegíveis.
O valor mínimo do Bolsa Família é de R$ 600, mas com a inclusão dos novos adicionais, o valor médio do benefício cresceu para aproximadamente R$ 686,89. Este aumento significativo no auxílio tem beneficiado milhões de famílias em todo o país.
Conforme informações do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, em setembro, o programa de transferência de renda do governo federal alcançará cerca de 21,47 milhões de famílias, com um gasto total de R$ 14,58 bilhões.
Uma mudança importante que ocorreu a partir de julho foi a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Esse cruzamento de informações resultou no cancelamento de 237.897 famílias do programa em setembro, devido à renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família.
Em suma, o CNIS, que abrange mais de 80 bilhões de registros administrativos relacionados à renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS, tem desempenhado um papel fundamental na verificação das elegibilidades.
No entanto, em uma iniciativa de compensação, outras 550 mil famílias foram incluídas no programa neste mês. Desse modo, essa inclusão foi possível graças à política de busca ativa, que se baseia na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas).
Além disso, foca em identificar e apoiar as pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não estavam recebendo o benefício. Desde março, mais de 2,15 milhões de famílias foram beneficiadas pelo programa.
No mês de setembro, aproximadamente 2 milhões de famílias estão enquadradas na chamada “regra de proteção”. Em resumo, essa regra, que entrou em vigor em junho, permite que famílias cujos membros encontrem emprego e melhorem sua renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até 2 anos, desde que cada membro receba o equivalente a até meio salário mínimo. No caso dessas famílias, a média do benefício é de R$ 375,88.
Quanto à reestruturação do programa, desde o início do ano, ele passou a ser denominado novamente como Bolsa Família. Dessa forma, o valor mínimo de R$ 600 foi assegurado após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição. Já que esta permitiu o gasto de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos em 2023.
O adicional de R$ 150 começou a ser pago em março, após o governo conduzir uma rigorosa análise do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), visando à erradicação de irregularidades.
Conforme o balanço mais recente, aproximadamente 3 milhões de indivíduos com inconsistências no cadastro tiveram o benefício suspenso.
Contudo, vale ressaltar que no modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. Dessa maneira, os beneficiários podem consultar informações sobre as datas de pagamento. Bem como, o valor do benefício e a composição das parcelas por meio do aplicativo Caixa Tem. Sendo assim, acompanhe o seu benefício por meio dos canais oficiais.
Além disso, neste mês não será pago o valor relacionado ao Auxílio-Gás. Uma vez que este benefício é pago de forma bimestral. Portanto, deverá ser pago no mês de outubro.