De acordo com o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, 1,2 milhão de famílias foram bloqueadas do Bolsa Família devido a irregularidades no cadastro. Nesse sentido, as divergências foram observadas nos dados informados pelo Cadastro Único (CadÚnico), utilizado pelo Governo Federal para programas sociais. Desta maneira, estes beneficiários bloqueados não irão receber as parcelas de abril, nem de maio, enquanto não atualizam o cadastro.
Além disso, os bloqueios de cadastros irregulares no Bolsa Família devem continuar ocorrendo, tendo em vista que a previsão é de que sejam realizados por 60 dias. Sendo assim, de acordo com o governo, as famílias bloqueadas devem realizar a atualização no CadÚnico até o dia 16 de junho. Caso o cadastro não seja atualizado, essas famílias serão canceladas definitivamente do programa, perdendo seu direito ao benefício.
Para realizar o desbloqueio do Bolsa Família, o beneficiário deve fazer a atualização cadastral dentro do prazo de 60 dias do governo, ou seja, até o dia 16 de junho. Além disso, para que o desbloqueio ocorra, o governo não pode encontrar irregularidades nos novos dados fornecidos. O valor retroativo, referente aos meses não recebidos devido ao bloqueio, será pago aos beneficiários após o desbloqueio do benefício.
Sendo assim, o beneficiário que foi bloqueado do Bolsa Família deve se dirigir a um Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) mais próximo a sua residência para atualizar o cadastro. Além disso, é necessário estar munido dos documentos pessoais de todos os residentes na casa da família, assim como o comprovante de residência atualizado.
É importante destacar que, neste mês de abril, o foco dos bloqueios foram as famílias unipessoais, ou seja, de uma pessoa só. Isso porque há grande desconfiança por parte do Ministério do Desenvolvimento Social, que acredita que estes beneficiários foram incluídos no Bolsa Família através de dados mentirosos, e que essas pessoas já fazem parte de famílias que recebem o benefício.
Sendo assim, uma única família estaria recebendo mais de um pagamento do Bolsa Família por mês, o que configura fraude. A desconfiança do Ministério parte do número desproporcional de famílias unipessoais que estavam cadastradas no programa.
O valor mínimo do Bolsa Família em 2023 ficou em R$ 600, após ser reformulado pelo governo Lula. No entanto, para este ano, existem pagamentos adicionais no programa, caso a família beneficiária se enquadre nos requisitos.
Um desses adicionais paga um valor extra de R$ 150 para cada criança de até seis anos que faz parte da família inscrita no programa. Este adicional já está sendo pago nas parcelas do Bolsa Família.
Além disso, o Bolsa Família também pagará um valor adicional de R$ 50 para cada gestante ou jovem de 7 a 18 anos (incompletos) que fazem parte da família. Sendo assim, o valor do benefício poderá chegar a até R$ 1.000, caso a família possuir os requisitos. No entanto, este segundo adicional apenas estará disponível a partir de junho de 2023.