O Ministério do Desenvolvimento Social passará um pente-fino nos cadastros do Bolsa Família, antigo Auxílio Brasil. Segundo o ministro Wellington Dias, o procedimento é necessário para excluir os beneficiários que não correspondem mais os critérios do programa social.
No entanto, desde o anúncio da revisão, muitas famílias que recebem o benefício estão com dúvidas sobre quem está na mira do pente-fino do governo. Para descobrir, continue lendo o texto.
Como mencionado, o Bolsa Família passará por um pente-fino com o fim de analisar os cadastros dos atuais beneficiários. Além dos dados do Cadastro Único, serão usados dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para apurar os atuais contemplados pelo benefício.
“Nós vamos ter uma coisa nova muito importante que é coincidir o primeiro momento do mandato com todo um esforço para concluir o Censo do IBGE, que inclusive trabalha com georreferenciamento e isso vai muito ajudar para que possamos garantir uma eficiência na avaliação e análise dessa base de dados e, é claro, com muita responsabilidade e cuidado”, disse Dias.
Vale ressaltar que as famílias unipessoais são o principal foco do pente fino do Bolsa Família. Isso porque, segundo alguns dados do TCU (Tribunal de Contas da União), existe a suspeita de que as famílias estão se desmembrando para que mais de um membro receba o benefício.
Devido a essas circunstâncias, é bom que os beneficiários mantenham a sua inscrição no Cadastro Único (CadÚnico) atualizada. Segundo o ministro, após a revisão, o programa deve abrir novas vagas para as famílias que se enquadram nas regras de elegibilidade.
Em suma, todos os cidadãos inscritos devem atualizar os dados do CadÚnico a cada dois anos. Porém, haverá situações em que será necessário realizar o procedimento de forma antecipada, como:
O procedimento de atualização também deve ser feito no CRAS, com a apresentação dos documentos comprobatórios que certifiquem a mudança ou manutenção dos dados do grupo familiar.
Os beneficiários do novo Bolsa Família contarão com um adicional de R$ 150 a partir deste ano. O benefício extra foi prometido pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante sua campanha eleitoral. Na prática, ele será pago as famílias que possuem crianças com até 6 anos de idade.
No entanto, antes de começar a pagar o valor extra de R$ 150 aos beneficiários, o Governo Federal fará uma triagem para descobrir quais beneficiários têm familiares com até 6 anos de idade. Para isto, serão revisados, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, os dados informados no CadÚnico.