O bolivarismo é uma ideologia que predomina em algumas regiões da América do Sul e que se baseia nos ideias de Simón Bolívar, líder da independência da américa espanhola.
O assunto aparece com grande frequência em questões de história geral e de história do Brasil, principalmente em vestibulares.
A ideologia é denominada de “bolivarismo” em homenagem ao general da venezuelano Simón Bolívar, que chefiou, durante o século XIX, os mais importantes movimentos de reivindicação da independência da denominada “américa espanhola”, território que hoje corresponde aos seguintes países: Bolívia, Peru, Colômbia, Equador e Venezuela.
Em linhas gerais, o bolivarismo, também denominado de bolivarianismo, é um conjunto de ideais baseado nas teorias defendidas por Bolívar, com um foco na autonomia dos países latino-americanos.
No século XX, alguns governos de esquerda na América Latina foram denominados de bolivarianos.
Bolívar foi um político e militar que atuou de forma decisiva no processo de luta pela independência dos países colonizados pela Espanha.
Um dos principais ideais de Bolívar era o de unificar os países da América Latina e criar uma única grande nação. Essa ideia era defendida por ele com base na teoria de que esses países compartilhavam de uma história e de aspectos semelhantes e também com base no que havia sido feito pelos Estados Unidos em 1776.
Ainda, Simón Bolívar também atuou na luta pela abolição da escravidão.
Bolívar participou de importantes batalhas e conflitos diplomáticos. Dentre eles, podemos citar a Batalha de Boyacá. O desfecho do conflito com os espanhóis foi fundamental para a libertação da Colômbia.
Ainda, o líder participou da Batalha de Carabobo, com o objetivo de libertar a Venezuela, e da Batalha de Pichincha, libertando o Equador.
O bolivarismo não obteve sucesso na época de Bolívar e o seu sonho de unir todos os países da América Latina nunca se concretizou.
Ainda, historiadores afirmam que o apoio aos ideais de Bolívar só aconteceu muitos anos após a sua morte. Hoje, muitos países latino-americanos idolatram Simón Bolívar e utilizam suas ideias como base para lutar e reivindicar uma série de posicionamentos.