O BNDES focado em combater os efeitos do Coronavírus, está trabalhando na ampliação da medida emergencial de expansão do crédito para micro, pequenas e médias empresas e para empresários individuais.
O BNDES através de sua sociedade de participações acionárias – a BNDESPAR, aportará até R$ 4 bilhões em fundos de crédito para as MPMEs. Os fundos serão selecionados através de Chamada Pública que receberá propostas até dia 03/06/2020.
Estruturados como Fundos de Investimento em Direitos Creditórios ou Fundos de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios, em duas modalidades:
a) Fundos estruturados pelos originadores
b) Fundos estruturados por gestores de recursos
As propostas elegíveis, de acordo com os critérios definidos no Edital de Chamada Pública, serão priorizadas de acordo com os seguintes critérios:
A seleção dos fundos será realizada por meio de Chamada Pública e os proponentes terão até o dia 03.06.2020 para submeter suas propostas à BNDESPAR seguindo o modelo Roteiro de Informações anexo ao Edital.
As propostas serão avaliadas de acordo com os critérios e procedimentos definidos no Edital da Chamada Pública.
Em meio a tantas propostas, muitas não são aprovadas, acredita-se que algumas por motivos de restrição no nome, já outros não se sabe claro o motivo.
Devido a essa dificuldades encontrada em conseguir o crédito, empreendedores acabam partindo para o financiamento com bancos em que já tem um relacionamento prévio, aceitando até mesmo taxas maiores.
Outra forma encontrada por eles para reorganizar as contas, foi reduzindo ou suspendendo a jornada de trabalho ou reduzindo os salários, autorizados pela Medida Provisória 936.
Essas redução salarial pode chegar de 25% a 50%.
As micro e pequenas empresas (receita bruta até o valor citado) poderão firmar acordos individuais ou coletivos com quem ganha até R$ 3.135,00.
Uma pesquisa realizada pelo SEBRAE/FGV, 51,4% das MPEs não conseguiu o empréstimo solicitado.
As razões alegadas para isso foi que a empresa está negativada no Cadin e Serasa por débitos anteriores (25,3%), as taxas de juros são altas (18,8%) e falta de garantias ou avalistas (13%).
E ainda 1/4 das empresas e dos MEI ainda aguardam retorno dos bancos que procuraram para solicitar o empréstimo.
“Por essa razão, o Sebrae está trabalhando para ampliar o volume de instituições parceiras para a operação do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe). Já contamos com 12 organizações, entre bancos públicos e privados, cooperativas de crédito e agências de fomento. Queremos estender esse apoio a um número maior de empresários”, comenta o presidente do Sebrae Carlos Melles.
E sua empresa, também teve seu pedido de crédito negado?