Direitos do Trabalhador

BNDES já liberou quase R$ 4 bilhões em crédito para MEIs; veja como solicitar o seu

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta semana que já liberou R$ 3,88 bilhões em créditos para os microempreendedores individuais (MEIs). O repasse aconteceu por meio do Programa Emergencial de Acesso a Crédito.

O valor liberado representa apenas 13% dos R$ 30 bilhões estimados no último trimestre do ano. A expectativa do BNDES é de que algo em torno de 200 mil operações sejam aprovadas nos próximos 18 meses.

“A boa gestão financeira e de crédito dos ativos do FGI PEAC pelo BNDES garantiu, sem novos aportes do Tesouro Nacional, um volume de R$ 42 bilhões em crédito alavancado em 2023 e R$ 21 bilhões até agosto de 2024″, afirmou o presidente do BNDES, Aloísio Mercadante.

Mas afinal de contas, você sabe como solicitar esse crédito de maneira segura e rápida? Nesta semana, o BNDES revelou detalhes sobre o procedimento para que você possa realizar a solicitação sem maiores problemas. 

Quem pode contratar

Antes de mais nada, é importante frisar quem são as pessoas que poderão contratar esse tipo de financiamento. De acordo com o BNDES, a ideia é atender os seguintes grupos:

  • Microempreendedores individuais;
  • micro, pequenas e médias empresas;
  • associações;
  • fundações de direito privado;
  • cooperativas, excetuadas as cooperativas de crédito, com sede ou estabelecimento no Brasil e com receita bruta anual de até R$ 300 milhões.
BNDES atende microempreendedores. Imagem: Divulgação

Quais instituições estão habilitadas para o crédito

Abaixo, você pode ver a lista completa e atualizada de instituições financeiras que estão aptas a liberar o crédito através do sistema do Programa Emergencial de Acesso a Crédito do BNDES:

  • Agência de Fomento do Estado da Bahia – Desenbahia
  • Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina – Badesc
  • Agência de Fomento do Estado de São Paulo – Desenvolve SP
  • Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro
  • Agência de Fomento do Paraná – Fomento Paraná
  • Badesul
  • Banco ABC Brasil
  • Banco Alfa de Investimento
  • Banco BMG
  • Banco Bocom BBM
  • Banco Bradesco
  • Banco BS2
  • Banco BTG Pactual
  • Banco BV
  • Banco CNH Industrial Capital
  • Banco Daycoval
  • Banco da Amazônia
  • Banco de Brasília
  • Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais – BDMG
  • Banco de Desenvolvimento do Espirito Santo S/A
  • Banco do Brasil
  • Banco do Estado de Sergipe – Banese
  • Banco do Estado do Rio Grande do Sul – Banrisul
  • Banco do Nordeste do Brasil S.A.
  • Banco Fibra
  • Banco GMAC
  • Banco Industrial do Brasil
  • Banco Inter
  • Banco Mercedes-Benz
  • Banco Moneo
  • Banco Pine
  • Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul
  • Banco Rendimento
  • Banco Safra
  • Banco Santander
  • Banco SENFF
  • Banco Sofisa
  • Banco Randon
  • Banco Triângulo S.A.
  • Banpará
  • C6 Bank
  • Caixa Econômica Federal
  • Caruana Financeira
  • Central Cresol Baser
  • Central Cresol Sicoper
  • Cresol Central Brasil
  • Deutsche Leasing
  • Itaú Unibanco
  • Omni Banco
  • Ouribank
  • Sistema Cooperativo Ailos
  • Sistema Cooperativo Sicoob
  • Sistema Cooperativo Sicredi

A taxa de juros pode ser negociada livremente entre o tomador e a instituição financeira concedente do crédito. No entanto, a taxa média praticada na carteira por cada instituição financeira operadora do FGI PEAC não pode exceder 1,75% ao mês, sob pena de redução da cobertura do programa”, diz o BNDES.

Os valores mínimos e máximos para o crédito

De acordo com as informações do BNDES, as operações de crédito com garantia foram limitadas ao valor mínimo de R$ 1 mil e ao máximo de R$ 5 milhões para o somatório dos valores de crédito em operações.

“As operações de crédito com garantia do FGI PEAC Crédito Solidário RS possuem limite máximo de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) para o somatório dos valores do crédito em tais operações, para cada tomador de crédito, por Agente Financeiro”, diz o BNDES.

“Os prazos de carência devem ser de no mínimo 6 meses e de no máximo 12 meses. A carência pode abranger também os juros, além do próprio principal, a exclusivo critério da instituição financeira concedente do crédito. O prazo total do financiamento, já incluindo a carência, deve ser de no mínimo 12 meses e no máximo 60 meses”, completa o Banco.