No Brasil, a legislação do país prevê uma série de benefícios exclusivos para os idosos com mais de 60 anos. Para garantir o acesso a essas facilidades, é necessário realizar a solicitação de um importante documento, a Carteira do Idoso, emitida de forma gratuita e simplificada em todo o país.
A responsabilidade pela emissão do documento atualmente recai sobre a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Para solicitá-lo, os interessados devem fazer um pedido online através do portal da cidadania, disponível para acesso neste link.
O processo de emissão da Carteira do Idoso é gratuito e exclusivo para cidadãos com mais de 60 anos e renda de até dois salários mínimos.
A solicitação requer a apresentação de alguns documentos, como documento de identificação oficial com foto (RG, CNH ou passaporte), comprovante de residência, e certidão de nascimento ou casamento.
Uma vez emitido, o documento proporciona ao idoso acesso facilitado a diversos benefícios, incluindo prioridade em filas de espera de órgãos municipais, estaduais e federais, e participação em importantes programas sociais do Governo Federal, como o BPC, desde que se enquadre nos critérios estabelecidos.
Além disso, a Carteira do Idoso garante gratuidade em passagens de ônibus interestaduais, com a obrigação das empresas de emitirem pelo menos dois bilhetes por viagem. Caso o limite já tenha sido ultrapassado, os cidadãos ainda têm a opção de receber um desconto de 50% no bilhete. Essas medidas visam assegurar aos idosos brasileiros um acesso mais amplo e facilitado aos benefícios disponíveis.
Para combater o aumento de irregularidades e fraudes, o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) implementou um novo mecanismo, utilizando inteligência artificial para identificar casos de fraude nos pedidos de benefícios por incapacidade. A finalidade é evitar o pagamento a indivíduos que não atendam aos requisitos.
Desde a última segunda-feira (15), o INSS passou a integrar a inteligência artificial em seus sistemas para detecção de fraudes em atestados médicos. Agora, é possível enviar um laudo médico como alternativa à perícia presencial para obter o benefício do auxílio-doença.
O INSS começou a utilizar a inteligência artificial, administrada pelo Dataprev, na referida data. O objetivo desse mecanismo é analisar os documentos enviados e descartar todos os atestados que apresentem indícios de fraude, resultando na negação do pedido.
– Cruzar dados como nome, assinatura e CRM do médico no atestado com outras plataformas para verificar a autenticidade das informações;
– Identificar o endereço de origem do arquivo;
– Verificar a precisão das informações sobre o paciente.
Sobretudo, aqueles que falsificarem documentos podem receber uma condenação de até 5 anos de prisão.
Portanto, quanto às condições do atestado médico para solicitar o auxílio-doença, o uso do laudo médico como substituto da perícia é válido para quem aguarda a avaliação de perito por mais de 180 dias. Contudo, nesse caso, a pessoa pode enviar um laudo médico indicando suas condições de saúde por meio do Atestmed, disponível no Meu INSS.
– Especificar o tempo de afastamento necessário para a recuperação do paciente;
– Estabelecer o diagnóstico quando expressamente autorizado pelo paciente;
– Registrar os dados de maneira legível;
– Identificar o emissor mediante assinatura e carimbo ou número de registro no CRM;
– Incluir o número da Classificação Internacional de Doenças (CID) correspondente, no caso do Atestmed.