Até agora, já foram feitos diversos estudos sobre como os beneficiários do auxílio emergencial gastaram o dinheiro do programa. Já foi analisado que alimentação, bebidas e eletrônicos são os setores mais beneficiados com os pagamentos de quase R$ 250 bilhões até agora. Mas uma parte significativa do dinheiro continuou no bolso dos beneficiários.
De acordo com Adolfo Sachsida, Secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, aproximadamente R$ 50 bilhões do dinheiro pago foi poupado. O dado foi informado por ele durante live da corretora Necton.
O secretário também revelou outros dados sobre o estímulo. De acordo com ele, cerca de R$ 14 bilhões das parcelas de R$ 600 do auxílio ainda precisam ser pagos. Já das parcelas de R$ 300, da prorrogação, ainda falta ser pago cerca de R$ 59 bilhões. E o saque emergencial do FGTS ainda deve liberar mais R$ 15 bilhões.
Ao somar os programas e recursos poupados, são R$ 138 bilhões que podem entrar na economia brasileira nos últimos meses de 2020.
Apesar de todos os aprovados do auxílio terem direito ao pagamento das cinco parcelas de R$ 600, nem todos receberão as quatro parcelas de R$ 300. Apenas quem começou a receber o programa em abril terá direito às quatro parcelas. Além disso, todos os beneficiários passarão por uma nova análise para verificar se cumprem aos novos requisitos do programa.