O Banco Mundial divulgou um relatório sobre a América Latina e o Caribe, no qual apontou que a maioria dos países do continente apresentaram uma regressão de dez anos no combate a pobreza durante a pandemia. Por outro lado, o governo brasileiro, conseguiu, no período, ajudar a população economicamente.
Todavia, o levantamento demonstrou que sem a participação do Brasil, a porcentagem de pessoas que recebem menos do que US$6 por dia, na América Latina, no ano de 2019, era de 29,7%. Vale ressaltar que este índice subiu para 34,4% em 2020, recuou para 31,4% em 2021 e continuou em 31% em 2022.
Analogamente, quando o Brasil é incluído nos cálculos relativos à renda da população, os índices caem exponencialmente. Neste caso, no ano de 2019, a porcentagem sobre a renda diária da população no continente, ficaria em 28,4%, em 2020, em 28,6%, em 2021, em 31% e em 2022, em 28,8%.
A diferença nesta comparação se deu principalmente no primeiro ano da pandemia de covid-19. O estudo do Banco Mundial demonstra que o Brasil conseguiu evitar que parte da população entrasse na linha de pobreza. Além disso, o governo, através de várias medidas, tirou várias pessoas deste cenário.
Analogamente, durante a crise de pandemia da covid-19, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu duras críticas sobre possíveis erros durante a sua gestão. Na época, ele negava as afirmações e afirmava que suas medidas se tornaram exemplares, destacando o Brasil em relação ao restante do mundo.
Dessa maneira, Bolsonaro dizia que procurou conversar com muitas pessoas, em busca de tomar decisões. Em 2020 o Governo Federal criou dois programas, o Programa Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Pronampe) e o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e Renda (BEm).
Segundo Bolsonaro, “Evitamos que empregos fossem destruídos. As medidas tomadas por nós de desregulamentação e desburocratização vieram ajudar o Brasil a não colapsar. As medidas que nós tomamos foram exemplares para o mundo. Não acredito em erros, pode ter acontecido um equívoco ou outro”.
Durante a crise da pandemia, o governo teve que tomar algumas ações emergenciais para que órgãos e instituições públicas ajudassem no combate ao coronavírus. Bolsonaro criou o programa Brasil Acolhedor para dar um suporte a população vulnerável economicamente através de dinheiro e cestas básicas.
Uma das ações mais importantes durante a crise foi a criação do Auxílio Emergencial, um benefício destinado a trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEIs), autônomos e desempregados. O governo apoiou o setor produtivo com o Vamos Vencer, em busca de manter empregos.
Bolsonaro em diversas entrevistas enalteceu a atuação do Palácio do Planalto durante a pandemia, principalmente em relação à economia do país. Ele afirma que conseguiu evitar o caos, dizendo que o Auxílio Emergencial conseguiu suprimir saques da população brasileira em supermercados.
Em síntese, Jair Bolsonaro, através do Pronampe, beneficiou os empresários do país, em um período economicamente problemático, evitando que várias organizações fechassem as portas. No entanto, o Governo Federal não conseguiu deter totalmente o desemprego durante a crise.
De acordo com o Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de metade da população brasileira foi beneficiada pelo Auxílio Emergencial. A população mais pobre foi a que obteve o maior número de benefícios, 75% do total.
Desse modo, com o dinheiro do Auxílio Emergencial, a economia do país se manteve, visto que a população obteve uma renda para continuar a comprar itens essenciais. O benefício trouxe um grande impacto para estas famílias, que sem o programa social, teriam uma renda mensal de apenas R$354,18.
Sendo assim, com a queda na população ocupada registrada no período, o país pôde observar um incremento na renda da população brasileira, sobretudo dos mais pobres. Dessa forma, o comércio e diversos setores importantes da economia brasileira não sentiram os efeitos da crise da pandemia como o previsto.
Em conclusão, o governo de Bolsonaro estabeleceu o Auxílio Brasil após o benefício emergencial, o que teve impactos positivos tanto na economia, quanto na renda da população em situação de pobreza e extrema pobreza. Com estas ações, o Brasil se destacou entre os outros países da América Latina durante a pandemia.