Confira a atualização oficial dos resultados fiscais, de acordo com informações oficiais do Banco Central do Brasil (BCB), divulgadas na data desta publicação, 31 de maio de 2022.
Conforme a atual divulgação realizada pelo Banco Central do Brasil (BCB), o setor público consolidado registrou, em abril de 2022, superávit primário de R$38,9 bilhões, ante superávit de R$24,3 bilhões em abril de 2021.
No Governo Central e nos governos regionais houve superávits, na ordem, de R$29,6 bilhões e R$10,3 bilhões, enquanto as empresas estatais foram deficitárias em R$1,0 bilhão no mês.
Nos doze meses encerrados em abril, o superávit primário do setor público consolidado atingiu R$137,4 bilhões, equivalente a 1,52% do PIB, destaca o Banco Central do Brasil (BCB). Os juros nominais do setor público consolidado, apropriados por competência, somaram R$79,9 bilhões em abril de 2022, comparados a uma receita líquida de juros de R$5,7 bilhões em abril de 2021.
Conforme informações do Banco Central do Brasil (BCB), essa evolução decorreu, em especial, do resultado das operações de swap cambial (ganho de R$30,4 bilhões em abril de 2021 e perda de R$15,4 bilhões em abril de 2022), e dos aumentos da taxa Selic e do IPCA no período.
No acumulado em doze meses até abril, os juros nominais somaram R$489,4 bilhões (5,42% do PIB), comparativamente a R$282,7 bilhões (3,60% do PIB) nos doze meses até abril de 2021, destaca a divulgação oficial do Banco Central do Brasil (BCB).
De acordo com o Banco Central do Brasil (BCB), o resultado nominal do setor público consolidado, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi deficitário em R$41,0 bilhões em abril de 2022. No acumulado em doze meses, o déficit nominal alcançou R$352,0 bilhões (3,90% do PIB), elevando-se 0,75 p.p. em relação ao déficit acumulado até março de 2022.
A DLSP atingiu 57,9% do PIB (R$5,2 trilhões) em abril, reduzindo-se 0,3 p.p. do PIB no mês. Esse resultado refletiu, sobretudo, os impactos do efeito do crescimento do PIB nominal (redução de 0,7 p.p.), da desvalorização cambial de 3,8% (redução de 0,5 p.p.), do superávit primário (redução de 0,4 p.p.), dos juros nominais apropriados (aumento de 0,9 p.p.), e do efeito da variação da cesta de moedas que compõem a dívida externa líquida (aumento de 0,4 p.p.).
É importante acompanhar as atualizações do Banco Central do Brasil (BCB) sobre os diversos fatores que impactam a economia de forma abrangente.