De acordo com informações do Banco Central do Brasil (BCB), o crédito bancário deve crescer no país em 2023.
Segundo informações oficiais, a estimativa para o crescimento de crédito bancário no Brasil é de 7,6% para o decorrer de 2023, sendo um crescimento abaixo do previsto anteriormente, no final de 2022, já que a previsão anterior era de 8,3%.
Entretanto, de acordo com informações do Banco Central do Brasil (BCB), a nova projeção indica um processo de aceleração do fortalecimento do crédito compatível com o ciclo de oferta monetário.
O relatório de inflação divulgado pelo Banco Central do Brasil (BCB) na data desta publicação, 30 de março de 2023, destaca que a projeção recuou no que tange ao crédito livre, apresentando uma expansão de 7,1% contra 8,6%, anteriormente.
De forma sucinta, o crédito livre é o crédito que os bancos emprestam, sendo um recurso captado no mercado. Dessa maneira, as instituições bancárias definem as taxas que serão cobradas.
O crédito direcionado já tem regras definidas pelo governo e, por isso, é um crédito destinado a infraestrutura, microcrédito, habitação e setor rural.
O Banco Central do Brasil (BCB) destaca que a previsão do aumento de crédito para este ano, para a pessoa física caiu 1%, já que a previsão anterior era de 9% e atualmente é de 8%.
Entretanto, de acordo com o Banco Central do Brasil (BCB), essa revisão incorpora o aumento da inadimplência no país, considerando o alto nível de endividamento da população.
A inadimplência no Brasil cresceu, ficando em 6,1% no mês de fevereiro, já o endividamento das famílias em relação ao acumulado nos últimos 12 meses, ficou em 48,8%. O Banco Central do Brasil (BCB) também mensura o comprometimento da renda, que ficou em 27,1%.
Em suma, é considerada inadimplência, contas atrasadas acima de 90 dias. Já a renda comprometida, se refere ao valor médio para pagamento das dívidas e a renda média apurada, segundo definição oficial.
O Banco Central do Brasil (BCB) revisou a projeção de crédito livre para a pessoa jurídica, sendo assim, a projeção caiu de 8% para 6%, considerando um risco no curto prazo dentro do cenário mercadológico e econômico atual.
Enquanto o crédito direcionado cresceu, o crédito livre foi desacelerado. A projeção atual para o segmento de crédito livre é de 8,3%, para as pessoas físicas é de 9%, ao passo que para a pessoa jurídica é 7%, de acordo com informações oficiais do Banco Central do Brasil (BCB).