O Banco Central do Brasil (BCB) divulga periodicamente as estatísticas fiscais, sendo uma divulgação relevante para o cenário econômico atual.
Em divulgação oficial, realizada no dia 25 de fevereiro de 2022, o Banco Central do Brasil (BCB) informa resultados fiscais relevantes para a economia nacional.
O setor público consolidado registrou, em janeiro de 2022, superávit primário recorde de toda a série histórica, R$101,8 bilhões, ante superávit primário de R$58,4 bilhões em janeiro de 2021.
O Governo Central, os governos regionais e as empresas estatais registraram superávits primários respectivos de R$77,4 bilhões, R$20,0 bilhões e R$4,4 bilhões no mês, informa o Banco Central do Brasil (BCB). Nos doze meses encerrados em janeiro, o superávit primário do setor público consolidado atingiu R$108,2 bilhões, equivalente a 1,23% do PIB.
De acordo com divulgação feita pelo Banco Central do Brasil (BCB), os juros nominais do setor público consolidado, apropriados por competência, somaram R$17,8 bilhões em janeiro de 2022, comparados a R$40,4 bilhões em janeiro de 2021.
Contribuiu para essa redução o resultado das operações de swap cambial no período (ganho de R$31,9 bilhões em janeiro de 2022 ante perda de R$16,3 bilhões em janeiro de 2021).
O Banco Central do Brasil (BCB) informa que, no acumulado em doze meses, os juros nominais alcançaram R$425,7 bilhões (4,86% do PIB) em janeiro de 2022, comparativamente a R$315,7 bilhões (4,20% do PIB) nos doze meses até janeiro de 2021.
Assim sendo, o resultado nominal do setor público consolidado, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi superavitário em R$84,1 bilhões em janeiro, ressalta o Banco Central do Brasil (BCB).
No acumulado em doze meses, o déficit nominal alcançou R$317,5 bilhões (3,62% do PIB), ante déficit nominal de R$383,7 bilhões (4,42% do PIB) em dezembro de 2021.
A DLSP atingiu 56,6% do PIB (R$5,0 trilhões) em janeiro, reduzindo-se 0,6 p.p. do PIB no mês, informa o Banco Central do Brasil (BCB), em divulgação realizada no dia 25 de fevereiro de 2022.
Esse resultado refletiu, sobretudo, os impactos do superávit primário (redução de 1,2 p.p.), do efeito da variação do PIB nominal (redução de 0,6 p.p.), da valorização cambial de 4,0% (aumento de 0,7 p.p.), da variação da paridade da cesta de moedas que integram a dívida externa líquida (aumento de 0,3 p.p.), e dos juros nominais apropriados (aumento de 0,2 p.p.).
A DBGG – que compreende Governo Federal, INSS e governos estaduais e municipais – atingiu 79,6% do PIB (R$7,0 trilhões) em janeiro de 2022, redução de 0,7 p.p. do PIB em relação ao mês anterior, atualiza o Banco Central do Brasil (BCB) em divulgação realizada recentemente.
Essa evolução no mês decorreu, principalmente, do efeito da variação do PIB nominal (redução de 0,8 p.p.), dos resgates líquidos de dívida (redução de 0,4 p.p.), do efeito da valorização cambial (redução de 0,2 p.p.) e de juros nominais apropriados (aumento de 0,6 p.p.).
O Banco Central do Brasil (BCB) atualiza as elasticidades da DLSP e da DBGG a variações na taxa de câmbio, na taxa de juros e nos índices de preços para o mês de janeiro de 2022. Para conferir mais informações, acesse a plataforma oficial do Banco Central do Brasil (BCB).