O Banco Central do Brasil (BCB) divulgou as Estatísticas Monetárias e de Crédito à imprensa no último dia 24. Confira alguns pontos relevantes!
Confira dados referentes às estatísticas monetárias e de crédito, conforme divulgação oficial realizada no dia 24 de fevereiro de 2022.
De acordo com informações oficiais do Banco Central do Brasil (BCB), em janeiro, o saldo do crédito ampliado ao setor não financeiro alcançou R$13,6 trilhões (155,1% do PIB), estável no mês (-0,1%). A redução mensal da dívida externa, -3,2%, foi afetada pela apreciação cambial de 4,0%.
Sendo assim, na comparação interanual, o crédito ampliado cresceu 12,4%, prevalecendo as elevações da carteira de empréstimos do Sistema Financeiro Nacional (SFN), 15,5%, e dos títulos de dívida, 14,4%.
O crédito ampliado a empresas atingiu R$4,6 trilhões (52,9% do PIB), com redução de 1,5% no mês, influenciada principalmente pela diminuição de 3,3% na dívida externa.
Comparativamente a janeiro de 2021, a expansão de 10,4% do crédito ampliado a empresas refletiu principalmente os aumentos de 35,8% em títulos de dívida e de 10,1% na carteira de empréstimos e financiamentos do Sistema Financeiro Nacional (SFN).
Dessa forma, o crédito ampliado às famílias alcançou R$3,0 trilhões (34,0% do PIB) em janeiro, com variações de 1,0% no mês e de 20,7% em doze meses, em função do incremento nos empréstimos do Sistema Financeiro Nacional (SFN).
De acordo com o Banco Central do Brasil (BCB), o saldo das operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) totalizou R$4,7 trilhões em janeiro de 2022, permanecendo estável no mês.
Por segmento, o saldo do crédito para as empresas decresceu 1,5%, para R$1,9 trilhão, enquanto para as famílias aumentou 1,0%, atingindo R$2,7 trilhões. Na comparação interanual, o crédito total avançou 16,4% em janeiro, ante 16,3% no mês anterior.
Na mesma base de comparação, as operações com pessoas jurídicas desaceleraram para 9,8%, ante 10,5% no mês anterior. De forma diversa, o crédito às pessoas físicas manteve-se em aceleração, com alta de 21,5% nos doze meses até janeiro, comparativamente a 21% em dezembro de 2021, informa o Banco Central do Brasil (BCB).
É importante que o cidadão acompanhe a divulgação oficial do Banco Central do Brasil (BCB), visto que são muitos os fatores que impactam na economia e na inflação de forma abrangente.