De acordo com as informações oficiais do Banco Central do Brasil houve uma redução do PIB, o Produto Interno Bruto. Confira outras informações divulgadas pelo Bacen na data desta publicação.
Confira informações oficiais do Banco Central do Brasil sobre a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) e Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG).
Segundo informações do Banco Central do Brasil, a DLSP atingiu 57,6% do PIB (R$4,9 trilhões) em outubro, reduzindo-se 1,0 p.p. do PIB no mês.
Dessa forma, esse resultado refletiu, em especial, os impactos da desvalorização cambial de 3,74% no mês (redução de 0,6 p.p.), do crescimento do PIB nominal (redução de 0,6 p.p.), do superávit primário (redução de 0,4 p.p.) e dos juros nominais apropriados (aumento de 0,7 p.p.).
Assim sendo, no ano, a relação DLSP/PIB reduziu-se 5,1 p.p., evolução decorrente sobretudo dos efeitos do crescimento do PIB nominal (redução de 7,5 p.p.); da desvalorização cambial acumulada de 8,6% (redução de 1,4 p.p.); do superávit primário (redução de 0,6 p.p.), dos juros nominais apropriados (aumento de 4,2 p.p.) e da variação da paridade da cesta de moedas que integram a dívida externa líquida (aumento de 0,4 p.p.).
A DBGG – que compreende governo federal, INSS e governos estaduais e municipais – atingiu 82,9% do PIB (R$7,0 trilhões) em outubro, permanecendo estável como percentual do PIB. Dessa forma, essa evolução decorreu basicamente da incorporação de juros nominais (aumento de 0,6 p.p.); do efeito da desvalorização cambial no mês (aumento de 0,2 p.p.) e do crescimento do PIB nominal (redução de 0,9 p.p.).
Dessa forma, o Bacen informa que no acumulado do ano, a redução de 5,9 p.p. na relação DBGG/PIB decorreu do crescimento do PIB nominal (redução de 10,6 p.p.); dos resgates líquidos de dívida (redução de 0,4 p.p.); da incorporação de juros nominais (aumento de 4,6 p.p.); da desvalorização cambial (aumento de 0,5 p.p.), informa o Banco Central do Brasil em seu site oficial.
Todos os dados divulgados oficialmente pelo Bacen são relevantes para uma análise da situação financeira e econômica atual. Por isso, é importante acompanhar os dados e estudos divulgados pelo Banco Central do Brasil. Dessa forma, o entendimento sobre o complexo fluxo da economia fica mais fácil, bem como a análise sobre a volatilidade do mercado financeiro atual e os aspectos que impactam nos bens de consumo do cidadão.