Conforme informações oficiais do Banco Central do Brasil, em setembro de 2021, o crédito ampliado ao setor não financeiro alcançou R$13,1 trilhões (156,3% do PIB), aumentando 1,2% no mês.
Sendo assim, conforme nota oficial do BC, a variação mensal refletiu crescimentos de 2,1% nos empréstimos e financiamentos e redução de 0,8% nos títulos de dívida.
Por outro lado, a dívida externa elevou-se 4,0%, impactada pela depreciação cambial de 5,76% no mês. Contudo, na comparação interanual, o crédito ampliado cresceu 14,7%, resultado principalmente da elevação da carteira de empréstimos do SFN (Sistema Financeiro Nacional) e dos títulos públicos.
De acordo com os dados divulgados pelo Banco Central, o crédito ampliado a empresas situou-se em R$4,5 trilhões (54,0% do PIB), com alta de 3,1% no mês, influenciado pelo crescimento de 1,5% do estoque de títulos.
A dívida externa elevou-se 4,5%, parcialmente em função da depreciação cambial. Em 12 meses, a variação de 8,0% refletiu principalmente o aumento de 12,7% na carteira de empréstimos e financiamentos e de 24,2% na de títulos no período., informa o Banco Central do Brasil.
No entanto, o crédito ampliado às famílias situou-se em R$2,7 trilhões (33,1% do PIB), com crescimentos de 1,9% no mês e 19,2% em doze meses, em função do desempenho dos empréstimos e financiamentos.
Já no que diz respeito às operações de crédito do SFN, o saldo das operações de crédito do SFN atingiu R$4,4 trilhões em setembro, registrando elevação de 2,0% no mês, com acréscimos de 2,3% nas operações com pessoas jurídicas (saldo de R$1,9 trilhão) e de 1,9% nas operações com pessoas físicas (R$2,5 trilhões).
Conforme informa o BC, na comparação interanual, a carteira total de crédito em setembro registrou alta de 16,0% em relação a setembro do ano anterior, mantendo-se estável em relação ao desempenho ocorrido em agosto deste ano.
De acordo com informações do BC, nesta mesma base de comparação, o volume de crédito destinado ao segmento empresarial desacelerou, passando de 12,3% para 11,6%, enquanto o crédito destinado às famílias manteve-se em expansão, de 19,0% para 19,4%.
É importante acompanhar os dados divulgados pelo Banco Central do Brasil, já que são informações que impactam na economia nacional, seja de forma direta ou indireta. Bem como, é uma forma de analisar o cenário financeiro nacional em sua recuperação após o período de pandemia.