Novas ondas de Covid-19 surgiram ao redor do mundo ao longo do ano, frequentemente ligadas a novas variantes. No entanto, o impacto negativo de cada onda subsequente sobre a demanda foi menor em relação aos impactos anteriores; indicando a adoção de novas práticas para a continuidade da atividade econômica em convivência com a pandemia, informa o Relatório de Gestão das Reservas Internacionais divulgado pelo Banco Central do Brasil (BCB) em seu site oficial na data desta publicação, 31 de março de 2022.
Desse modo, segundo análise do Banco Central do Brasil (BCB), a situação ao final de 2021 foi de alta pressão da demanda, combinada com oferta ainda afetada pelas incertezas da pandemia, especialmente devido às interrupções nas cadeias produtivas e à cautela no investimento em produção de petróleo.
Com isso, registrou-se alta na inflação ao consumidor nos EUA, na Europa e em diversas economias ocidentais emergentes. Assim, havia incerteza quanto ao caráter temporário desses choques inflacionários e quanto à necessidade, presente e futura, de aperto monetário nessas economias, bem como seu efeito sobre o crescimento econômico nos curto e médio prazos. A retomada na atividade econômica em 2021 após a forte queda de 2020, levou ao crescimento da economia mundial 5,9% no ano.
Destaca-se que as projeções para 2022 indicam que as economias centrais, de acordo com as projeções do FMI, devem apresentar taxas de crescimento acima de seu potencial de longo prazo. Observa-se também que, entre os emergentes, os asiáticos devem crescer com maior robustez que os demais, com destaque para China e Índia como as maiores economias dentre esses países, destaca o Banco Central do Brasil (BCB).
Os EUA iniciaram 2021 no auge de uma onda de Covid-19 na qual atingiram o pico de mortes diárias. Simultaneamente, a vacinação em massa avançava em ritmo acelerado. Assim sendo, o novo governo, em seu início, aprovou novas medidas de auxílio em março, acrescentando estímulo fiscal da ordem de US$1,9 trilhões à economia, destaca o Banco Central do Brasil (BCB).
Conforme análise oficial do Banco Central do Brasil (BCB), à medida que se avançou com a vacinação, houve abertura da economia, o que reativou diversas áreas do setor de serviços, sem penalizar a venda de produtos. Além disso, a taxa de desemprego caiu rapidamente ao longo do ano, de 6,7% em dezembro de 2020 para 3,9% em dezembro de 2021, destaca o Banco Central do Brasil (BCB) em documento oficial.