O Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031, informa o balanço nacional de óleo combustível e destaca que o Brasil deverá se manter como exportador líquido de óleo combustível durante todo o período decenal.
Como os petróleos brasileiros possuem, em geral, baixo teor de enxofre, a produção de óleo combustível marítimo (bunker) que atende às novas especificações da IMO se tornou uma oportunidade comercial para o refino nacional.
De acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031, como consequência, foram registrados, em 2020, aumentos expressivos da produção nacional e a exportação de óleo combustível, em comparação aos anos anteriores.
Espera-se, porém, que as margens do óleo combustível de baixo teor de enxofre no mercado internacional sejam gradualmente reduzidas nos próximos anos, na medida em que refinadores no mundo adequem suas unidades para atender às especificações do bunker 0,5%.
A análise inclui óleo combustível marítimo (bunker 0,5%), óleo combustível industrial e de geração termelétrica BTE (1%) e ATE (2%) e óleo combustível de xisto. O fornecimento de óleo combustível marítimo para navios estrangeiros é contabilizado como demanda doméstica, destaca o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031.
O Brasil permanecerá importador líquido de outros produtos secundários, como coque de petróleo, lubrificantes e solventes, ao longo de todo o horizonte decenal. Por sua vez, o balanço nacional de asfaltos deverá se manter ligeiramente superavitário em praticamente todo o período, em que pese a demanda deste produto ser altamente sazonal, de acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031.
O excedente de oferta de “gasolina A” previsto para a Região Sudeste não somente abastece o Centro-Oeste, como também complementa as demandas das regiões Norte, Nordeste e Sul do país.
Segundo o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031, o Nordeste contribui com grande parte do abastecimento da Região Norte. O volume de gasolina exportado pela região Sudeste em 2031 representa cerca de 3% da demanda doméstica no ano.
Projeta-se que as importações de óleo diesel em 2031 entrarão no país pelas regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Norte, destaca o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031.
A demanda de óleo diesel A da Região Norte é atendida majoritariamente, via cabotagem, pelo Nordeste. A Região Sudeste envia parte de seu excedente para o abastecimento da Região Centro-Oeste, sobretudo por meio de dutos, informa o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031.