O Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) tem proporcionado a milhões de brasileiros a oportunidade de conquistar o sonho da casa própria. Criado em 2009 e gerido pelo Ministério das Cidades, o programa já entregou mais de 6 milhões de unidades habitacionais por todo o Brasil. Ademais, famílias com renda mensal de até R$ 8.000 em áreas urbanas ou renda anual de até R$ 96 mil em áreas rurais podem participar do programa.
As faixas de renda agora são divididas em três categorias:
Assim, uma grande novidade de 2023 é a facilitação da comprovação de renda para trabalhadores autônomos. Isso é uma excelente notícia para catadores de materiais recicláveis, motoristas de aplicativos e vendedores ambulantes, entre outros. Essas categorias costumavam enfrentar dificuldade para comprovar rendimentos, o que dificultava o acesso ao programa.
“A equipe da Secretaria Nacional de Habitação, através do secretário Ailton Madureira, tem feito esse estudo junto à Caixa Econômica Federal para que nós possamos apresentar uma proposta à Casa Civil, ao presidente Lula, para atender esse público. São essas pessoas que têm renda, mas não conseguem fazer a comprovação dessa renda“, disse o Ministro das Cidades, Jader Filho.
Quanto ao valor do imóvel, o financiamento máximo varia de acordo com a faixa de renda:
Para o MCMV rural, o valor máximo para novas moradias aumentou de R$ 55 mil para R$ 75 mil. O financiamento para a melhoria de uma moradia também subiu, de R$ 23 mil para R$ 40 mil.
As taxas de juros do programa também variam de acordo com a faixa de renda e a região do país:
Outro ponto importante é que as famílias podem conseguir descontos na aquisição dos imóveis, oferecidos para trabalhadores com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de R$ 55 mil, restrito aos beneficiários da Faixa 1.
As prestações mensais pagas pelos beneficiários da Faixa 1 são proporcionais à renda, com um valor mínimo de R$ 80 ao longo de um período de cinco anos.
As novas regras do Minha Casa Minha Vida trouxeram benefícios especialmente para a classe média. As famílias na Faixa 3, com renda mensal de R$ 4.400 a R$ 8.000, tiveram um aumento no valor do imóvel que pode ser adquirido, de R$ 264 mil para R$ 350 mil em todo o território nacional.
As mudanças no programa também trouxeram benefícios para as construtoras, que têm novas perspectivas de mercado. Com subsídios aumentados, taxa de juros reduzida e maior valor dos imóveis financiáveis, o mercado imobiliário tem uma oportunidade única para impulsionar o setor e oferecer moradias de qualidade para mais famílias.
Dessa forma, essas novas regras não só favorecem o setor de construção civil, mas também a economia como um todo. Com a ampliação das faixas de renda, mais brasileiros que ainda não possuem imóvel próprio poderão se beneficiar do programa.
Por fim, o programa Minha Casa, Minha Vida passou por mudanças significativas em 2023, beneficiando não só os cidadãos que buscam realizar o sonho da casa própria, mas também o setor imobiliário e a economia do país como um todo.