Os brasileiros que compraram imóveis residenciais nos últimos 12 meses pagaram um pouco mais caro no país. Isso porque o preço de venda de imóveis residenciais subiu : com base no comportamento dos preços de venda de imóveis residenciais em 50 cidades brasileiras, o Índice FipeZAP+ registrou alta de 0,45% no último mês, abril de 2023, ligeiramente acima do resultado observado em março (+0,43%).
Na matéria que acaba de sair hoje, você poderá ver que de acordo com o Índice FipeZap, a Venda Residencial passou a acumular uma alta de 1,55% no ano, superando a variação registrada pelo IGP-M/FGV no mesmo período (-0,75%), porém ainda não superou a inflação dada ao consumidor, pelo comportamento observado até março e a prévia de abril do IPCA/IBGE* (+2,68%)
Para quem não sabe, o Índice FipeZap analisa o comportamento do mercado imobiliário em 16 capitais e 34 cidades brasileiras. Assim, a Fipe divulga uma média de variação mensal e anual dos preços em todos estes 50 locais pesquisados, baseando-se em anúncios imobiliários publicados na internet.
O Índice FipeZAP+ registrou um avanço nominal de 5,63% nos últimos 12 meses encerrados em abril de 2023, superando assim as variações acumuladas pelo IGP-M/FGV (-2,17%) e pelo IPCA/IBGE* (+4,14%) no mesmo período. Individualmente, 48 das 50 cidades monitoradas registraram valorização imobiliária em suas respectivas localidades, incluindo todas as 16 capitais que integram o cálculo do índice.
Confira abaixo a variação registrada por todas as capitais pesquisadas:
Com base na amostra de anúncios de imóveis residenciais para venda em abril de 2023, o preço médio calculado para as 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP+ foi de R$ 8.436/m². Entre as 16 capitais, Vitória (ES) apresentou o valor médio por metro quadrado mais alto na amostra do último mês (R$ 10.353/m²), sendo seguida por São Paulo (R$ 10.350/m²), Florianópolis (R$ 10.025/m²), Rio de Janeiro (R$ 9.904/m²), Brasília (R$ 8.737/m²) e Curitiba (R$ 8.610/m²). Já, entre as capitais monitoradas com menor preço médio de venda residencial, é possível destacar: Campo Grande (R$ 5.530/m²), João Pessoa (R$ 5.643/m²), Salvador (R$ 5.729/m²), Manaus (R$ 6.093/m²) e Goiânia (R$ 6.497/m²).
O aumento dos preços de venda de imóveis residenciais teve um desempenho bastante expressivo em 2022. Embora a inflação tenha perdido força no país no decorrer do ano, isso não aconteceu no setor de venda de imóveis. Por isso, as pessoas que compraram um local no ano passado não tiveram muito o que comemorar.
Em síntese, o Índice FipeZap+ fechou o ano passado com uma variação de acumulada de 6,16%. Esse foi o maior avanço anual desde 2014, quando os preços de venda de imóveis subiram 6,70%. Em outras palavras, faziam oito anos que os valores não subiam tanto quanto no ano passado.
A título de comparação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu 5,79% entre janeiro e dezembro de 2022. Em resumo, o indicador estourou pela segunda vez a meta inflacionária. O IPCA é considerado a inflação oficial do Brasil.
Da mesma forma, o aumento nos preços do aluguel de imóveis residenciais também superou significativamente a taxa registrada pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M). Em suma, o indicador acumulou uma variação de 5,45% em 2022, taxa também inferior à do IPCA. A propósito, o IGP-M é considerado a “inflação do aluguel”.
Todos estes dados mostram que os novos proprietários de imóveis residenciais tiveram que pagar mais caro para adquiri-los no ano passado. E isso vem se repetindo em 2023, com os preços se mantendo em nível elevado no país.
O Diário Oficial da União traz a publicação da Portaria MCID nº 146, de 7 de março de 2023, que regulamenta a retomada de obras inacabadas do programa Minha Casa, Minha Vida.
O programa atende quem recebe até R$ 8 mil mensais. A novidade mais importante é o aumento do valor máximo das unidades habitacionais destinadas às famílias da Faixa 1.