Dentro de mais alguns dias, o Governo Federal vai iniciar mais uma rodada de pagamentos de seus auxílios sociais. Em outubro, existe a expectativa de liberações de um série de benefícios. A projeção é de que os gastos aumentem em relação ao que se viu em setembro, por causa da inclusão do vale-gás nacional, que não chegou a ser pago do mês passado.
Em outubro, o Auxílio Brasil do Governo Federal deve gerar um gasto de R$ 5,4 bilhões aos cofres públicos. Este montante será suficiente para pagar o benefício com valor mínimo de R$ 600 para 21,3 milhões de famílias de todas as regiões do Brasil. Os números foram confirmados nesta semana.
Em outubro também há previsão de pagamentos do programa Pix Caminhoneiro. Para este mês, a expectativa é gastar R$ 300 mil para pagar o benefício de R$ 1 mil para pouco mais de 300 mil caminhoneiros com cadastro ativo. Vale lembrar que a promessa inicial do governo era fazer os depósitos para mais de 800 mil.
Também existe a previsão de liberações do auxílio-taxista. Para outubro, o governo projeta gastar algo em torno de R$ 300 mil para pagar R$ 1 mil para cada um dos mais de 300 mil taxistas. Ao todo, o poder executivo tem R$ 2 bilhões para bancar este benefício até o final deste ano de 2022.
Por fim, o Governo Federal também pretende gastar com os pagamentos do vale-gás nacional neste mês de outubro. A projeção do poder executivo é utilizar cerca de R$ 1,8 bilhão com a liberação do benefício para pouco mais de 5,9 milhões de brasileiros. O número registrou um crescimento de em relação aos 5,6 mil registrados no último mês de setembro.
Dados do Ministério da Cidadania apontam que mais de 470 mil famílias entraram na folha de pagamentos do programa Auxílio Brasil neste mês de outubro. São cidadãos que estavam esperando para entrar no benefício do Governo Federal.
Em entrevista nesta semana, o Ministro da Cidadania, Ronaldo Vieira Bento, afirmou que a fila de espera para entrada no programa permanecerá zerada, e que todo mundo que precisa do dinheiro está conseguindo receber o saldo.
“Não temos nenhuma família regularmente cadastrada no Cadúnico pleiteando o Auxílio Brasil, atendendo às condições, fora dessa rede de acolhimento e proteção”, disse o chefe da pasta da Cidadania. O Ministro argumentou que não existe mais fila de espera para entrada no programa social atualmente.
“Caminhamos mais uma vez para zerar a fila, outro legado que o Auxílio Brasil chega para deixar. Hoje, temos 100% da população brasileira em situação de vulnerabilidade social na faixa da pobreza extrema recebendo o Auxílio Brasil”, disse Ronaldo Vieira Bento, citando os dados mais recentes do programa.
Manter a fila de espera zerada é uma tarefa que demanda dinheiro. Afinal de contas, se mais pessoas entram no projeto, mais espaço no orçamento o Governo Federal terá que usar. No caso do vale-gás nacional, o aumento em relação aos números de setembro foi de mais de 200 mil usuários.
O Ministro da Cidadania voltou a dizer que o aumento dos gastos com auxílio em pleno segundo turno das eleições presidenciais não teria relação com as eleições. De acordo com o chefa da pasta, a ideia do Governo é “apenas ajudar os mais pobres”.