Até sexta-feira, 12 de junho, a Caixa Econômica Federal deverá iniciar o pagamento de um novo lote da primeira parcela do auxílio emergencial a milhões de brasileiros.
No total, 11,1 milhões de pessoas esperam resposta da análise do pedido. De acordo com dados apresentados pelo presidente da Caixa, Pedro Guimarães, 5,8 milhões estão em primeira análise e 5,3 milhões estão em reanálise por parte da Dataprev e do Ministério da Cidadania.
“Assim que recebermos a resposta sobre estes 11 milhões, em dois dias, nós iniciamos o pagamento”, afirmou Guimarães. “A expectativa é que, na semana que vem, nós tenhamos um lote relativamente grande vindo da Dataprev e do Ministério da Cidadania”, disse.
De acordo com o presidente do banco, com o objetivo de evitar filas e aglomerações, uma estratégia de pagamento será definida, dependendo do número de cidadãos com direito de receber. Com isso, a Caixa poderá divulgar um novo calendário, específico para este lote.
Ainda, Guimarães salientou que, aquele que tiver o direito ao benefício, receberá três parcelas no valor de R$ 600 ou de R$ 1.200, caso seja mãe chefe de família, independentemente da data em que seu cadastro for aprovado.
“Ser aprovado após a maioria ter recebido a primeira parcela não significa que se perdeu a primeira parcela. Todas as pessoas que forem aprovadas terão o direito às três parcelas.”
A Dataprev afirmou, em nota, que os pedidos que foram feitos no mês de maio estão em processamento. Segundo a empresa de tecnologia, “as equipes trabalham intensamente para finalizar o serviço até o final desta semana. Os resultados serão informados após homologação pelas equipes técnicas do Ministério da Cidadania e Dataprev”.
O projeto altera uma lei de 1993, que trata da organização da assistência social no país. De acordo com o texto, durante o período de três meses será concedido auxílio emergencial de R$ 600 ao trabalhador que cumpra, ao mesmo tempo, os seguintes requisitos:
O auxílio vai ser cortado caso aconteça o descumprimento dos requisitos acima. O texto também deixa claro que o trabalhador deve exercer atividade na condição de:
A proposta estabelece que apenas duas pessoas da mesma família poderão receber cumulativamente o auxílio emergencial e o benefício do Bolsa Família, podendo ser substituído temporariamente o benefício do Bolsa Família pelo auxílio emergencial, caso o valor da ajuda seja mais vantajosa para o beneficiário. A trabalhadora informa, chefe de família, vai receber R$ 1.200.