Auxílio R$ 300: Maquininhas da PagSeguro, Stone e Acqio já aceitam pagamentos
A bandeira de cartões Elo informou que lojistas que utilizam as maquininhas de cartão das empresas PagSeguro, Stone e Acqio já podem receber pagamentos de compras por QR Code, feitas por beneficiários do auxílio emergencial que usam o aplicativo Caixa Tem.
A medida possibilita que os beneficiários do auxílio emergencial não tenham a precisão de sacar o dinheiro e façam os pagamentos direto nas maquininhas.
De acordo com a bandeira Elo, nas próximas semanas as empresas SafraPay e FirstData devem ser habilitadas para recebimento de pagamentos através de QR Code do Caixa Tem. Cielo, GetNet e Rede já estavam autorizadas a receber os pagamentos nas maquininhas.
Ainda, a Elo informou que a solução é aberta à participação de todas as empresas de maquininhas. Além dos beneficiários do auxílio emergencial, quem receber o saque emergencial de até R$ 1.045 do FGTS fará pagamentos em maquininhas de cartão por meio do Caixa Tem.
Como funciona?
Para utilizar o auxílio emergencial em pagamentos em maquininhas de cartão, é necessário utilizar o QR Code. Basta acessar o app Caixa Tem, escolher a opção “Pagar na maquininha”. A câmera do celular abrirá. Aponte a câmera para o código que aparece na maquininha, confira o valor e confirme a operação no celular.
Auxílio emergencial prorrogado até dezembro
O presidente Jair Bolsonaro anunciou a prorrogação do auxílio emergencial por quatro meses no valor de R$ 300. A extensão do auxílio foi oficializada por meio de medida provisória e terá que ser aprovada por deputados e senadores no Congresso Nacional.
“Não é um valor o suficiente muitas vezes para todas as necessidades, mas basicamente atende. O valor definido agora há pouco é um pouco superior a 50% do valor do Bolsa Família. Então, decidimos aqui, até atendendo a economia em cima da responsabilidade fiscal, fixá-lo em R$ 300”, disse Bolsonaro.
Neste ano, o Executivo depositou cinco parcelas de R$ 600 para os beneficiários do auxílio, visando ajudar os brasileiros de baixa renda, trabalhadores informais, MEIs, autônomos e desempregados.
O presidente Jair Bolsonaro já havia informado sobre a redução do valor do benefício e argumenta que, se o valo pode parecer pouco para os brasileiros afetados pela pandemia, “é muito para quem paga, no caso, o Brasil”.
De acordo com cálculos feitos pela equipe econômica, o custo mensal do benefício foi de R$ 50 bilhões por mês durante a primeira fase do programa.