Após um intervalo de um mês, o Auxílio Gás retornará no mês de agosto para mais de seis milhões de indivíduos beneficiários. Entretanto, é possível que o repasse desse auxílio seja acompanhada por algumas preocupações para os beneficiados.
Instituído durante a administração do ex-presidente Jair Bolsonaro e mantido sob o governo de Lula, o Auxílio Gás cobre 100% da média nacional dos valores referentes ao botijão de gás de 13 kg. O montante é definido conforme o levantamento Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A apreensão dos beneficiários em relação a uma possível alteração no valor do auxílio está relacionada à mudança na política de preços dos combustíveis pela Petrobras. A empresa estatal não fará a equiparação dos preços do petróleo ao dólar e ao mercado internacional.
Conforme a estatal, a política de combustíveis é fundamentada nas referências de mercado, levando em conta o custo alternativo para o cliente como um fator prioritário na precificação, além do valor marginal para a própria Petrobras.
No entanto, não há, até o momento, nenhuma informação oficial acerca de alterações no valor concedido pelo Auxílio Gás. Esse benefício é crucial para as famílias de baixa renda, que frequentemente enfrentam dificuldades para arcar com os custos do gás de cozinha, um elemento indispensável para a preparação de alimentos.
Vale esclarecer que o Auxílio Gás é um benefício que atualmente cobre integralmente o valor médio nacional do botijão de 13 kg. Os pagamentos ocorrem a cada dois meses para os cidadãos que seguem as seguintes diretrizes:
Além disso, o programa também abrange famílias com renda superior a três salários mínimos. Mas, isso, desde que estejam participando de programas de transferência de renda implementados pelas três esferas governamentais.
Por fim, é necessário que haja pelo menos uma pessoa na família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas). Contudo, é importante ressaltar que o alcance do programa é limitado.
Portanto, foram estabelecidas algumas regras de prioridade, que são as seguintes:
Segundo a ANP, o botijão de gás mais caro do Brasil encontra-se em Santa Catarina, com um preço médio de R$ 160. No entanto, é importante destacar que existem variações, como no Alagoas, onde o mesmo produto com o mesmo peso pode ser adquirido por cerca de R$ 96.
Para ajudar a economizar no botijão de gás, há um programa que beneficia famílias de baixa renda. O Auxílio-Gás é concedido nacionalmente às famílias inscritas no Cadastro Único, com uma renda per capita de até metade do salário mínimo.
Atualmente, esse benefício é recebido por mais de 6 milhões de famílias e é pago a cada dois meses por meio de depósito no Caixa Tem. O valor do auxílio é baseado na média nacional do preço do botijão de gás, conforme a ANP, e o último depósito em junho foi de R$ 112.