Direitos do Trabalhador

Auxílio emergencial tem de voltar até que as pessoas se vacinem, afirma Haddad

Haddad defende que o auxílio retorno com o pagamento de R$ 600, diferente dos R$ 200 cogitado pelo governo

Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo, ex-ministro da Educação e candidato do PT nas eleições presidenciais de 2018, se manifestou a favor do retorno do auxílio emergencial. Ele defende que o programa continue sendo pago aos beneficiários até que toda a população brasileira seja vacinada contra a covid-19.

“Bolsonaro gerou uma situação de caos no país. E nesse momento nós estamos no pior momento porque não temos nem o auxílio emergencial – que foi um esforço da oposição -, nem a vacina, que ele sabotou”,afirmou Haddad durante o UOL Entrevista, realizado sob comando do colunista Kennedy Alencar.

“Não podemos medir esforços para lutar por duas palavras de ordem, a volta do auxílio emergencial e acelerar o processo de vacinação. Acho que sem essas duas providências nós vamos amargar um semestre muito difícil no Brasil, por única responsabilidade do governo federal”, disse ele.

O auxílio emergencial foi extinto em dezembro de 2020. Durante o mês de janeiro de 2021, eram feitas apenas liberações de saque e transferência do programa. Mas o governo já cogita uma nova rodada do programa, possivelmente para menos pessoas e com pagamento de menor valor. A proposta deve ser enviada após o carnaval e o pagamento pode ser iniciado em março.

Haddad defende que o auxílio retorno com o pagamento de R$ 600. O governo, atualmente, avalia o retorno do auxílio emergencial com pagamento de parcelas de R$ 200. Esse foi o valor proposto inicialmente pelo governo de Bolsonaro antes do programa começar a ser pago em abril de 2020.

“Isso vai custar recursos? Vai custar recursos. Mas nós vamos salvar a economia e vamos salvar vidas se nós retornamos vacinação e o auxílio emergencial”, opinou Haddad.